quinta-feira, 1 de julho de 2010

Consumo Sustentável



O conceito de consumo sustentável passou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992. Enquanto a pobreza tem como resultado determinados tipos de pressão ambiental, as principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente mundial são os padrões insustentáveis de consumo e produção, especialmente nos países industrializados. Motivo de séria preocupação, tais padrões de consumo e produção provocam o agravamento da pobreza e dos desequilíbrios. O desafio é que todos passem a pensar seriamente na necessidade de reciclar, adotar um novo estilo de vida e de padrões de consumo e isso é uma tarefa de todos, tanto de governos como de cidadãos e cidadãs. Você já pensou na quantidade de água que utiliza para escovar os dentes, tomar banho lavar a louça, a roupa ou o carro? Ao deixar um cômodo você apaga a luz? Você se preocupa em casa, na escola, no trabalho em reciclar o papel que não tem mais utilidade ou o joga diretamente no lixo? Quando vai fazer compras, você adquire realmente o que necessita, ou, por atos compulsivos, ou sugestões de publicidades, vai adquirindo produtos supérfluos?
E até mesmo procurar saber a procedências das empresas que estão fabricando o produto que todos estão consumindo. Para isso basta acessar o Catálogo Sustentável no Link logo abaixo.
http://www.catalogosustentavel.com.br/

Postado Por: Natália Sousa, Luann Ribeiro, Dione Ventura, Sueny Silva, Leandro Santos.

Ecovilas, alternativa para o padrão insustentável das sociedades modernas




Seria possível viver mais integrado aos processos naturais da natureza?,
integrado a sustentabilidade do planeta? comer o que plantar, seguir um fluxo de tempo que não o humano atual que corre ao invés de viver, em busca de dinheiro e não de felicidade e depois gasta esse dinheiro para recuperar saúde e ai sim viver? Viver com tecnologia sim, e muita beleza, mas sem ferir a natureza?
As ecovilas surgem como uma resposta a todas essas perguntas!
Nos últimos 20 anos ao redor do mundo inteiro pessoas e grupos com idéias semelhantes, insastifeitos com a “felicidade” dos grandes centros urbanos resolveram não ficar de braços cruzados e partir em busca daquilo que acreditam: Uma vida simples, mas muito mais feliz, mais saudável e quem tem saúde física e mental consequentemente é mais feliz!

A maior parte das ecovilas possuem em seus projetos iniciais premissas básicas semelhantes, são estas:
- Produção local e orgânica de alimentos;
- Uso de energias renováveis;
- Bioconstrução;
- Diversidade cultural e espiritual;
- Governança circular;
- Economia solidária;
- Educação transdisciplinar;
- Saúde integral;
- Comunicação global e solução local.

Esses itens são as diretrizes das ecovilas que buscam uma integração com vida social, cultural e espiritual das pessoas que ali vivem.
Eles acreditam não apenas ser possivel viver de forma mais simples mas que essa e é talvez o único modelo alternativo ao padrão insustentável das sociedades modernas. E com maior numero de desastres naturais provando que o planeta não vai continuar sustendando a corrida desesperada por crescimento economico em detremento do meio ambiente natural os numeros só tendem a crescer!
O despecamento da qualidade ambiental nas grandes cidades nos ultimos 20 anos são diretamente proporcionais ao crescimento de ecovilas ao redor do mundo, e a tendencia é também continuar crescendo.
Aqui tem um site muito legal que que reúne algumas experiencias em ecovilas no brasil e no mundo:
http://www.ipemabrasil.org.br/ecovilas.htm
nele vc encontra os links para outros sites das ecovilas

Em 1998, as ecovilas foram nomeadas oficialmente na lista da ONU das 100 melhores práticas para o desenvolvimento sustentável, como modelos excelentes de vida sustentável. e isso contribui também para a tentativa de difundir e de aumentar o numero de ecovilas no mundo.

Em algumas palestras que assisti durante a semana do meio ambiente vi varias pessoas levantando argumentos sobre qual a real viabilidade se as condições de uma ecovila fossem extrapoladas para todas as pessoas do mundo... Seria essa uma atividade viavel?
Eu tenho uma opnião ainda sendo construida, continuo lendo muito sobre e deixarei a pergunta no ar pra quem sabe fazer vocês procurarem ler um pouco sobre o assunto também e criar sua própria opnião...
Mas com certeza mal as ecovilas não fazem, e muitas delas disponibilizam pequenos cursos de medidas que podem ser implementadas na sua propria casa!
mais que uma ecovila, o centro ecopedagogico bicho de mato é um deles:
http://bichodomato.noblogs.org/

Postado por: Cìntia Glasner

O que é monopólio?




Tirado da Revista Cidadania e Meio Ambiente, Edição nº 20.

Postado por: Dione Ventura, Sueny Silva, Natália Sousa, Luann Ribeiro e Leandro Santos.

Pagamento por Serviços Ambientais


No dia 17 de junho de 2010 a assembléia legislativa decretou a lei nº 14.090 que Institui a Política Estadual de Enfrentamento às Mudanças Climáticas de Pernambuco, e dá outras providências. A lei aborda, dentre outras questões, o conceito de serviços ambientais que a conceitua da seguinte forma - serviços ambientais: serviços proporcionados pela natureza à sociedade, decorrentes da presença de vegetação, biodiversidade, permeabilidade do solo, estabilização do clima, água limpa, entre outros, e a mesma, conseqüentemente, incorpora o pagamento por serviço ambiental como forma de incentivar proprietários particulares a preservarem remanescentes de floresta.
Pois bem, como poucos sabem, a natureza trabalha em silêncio e seus serviços prestados são de essencial importância à vida na terra e devido a sua não prestação, grande parte responsável pela ação antrópica, a vida na terra está cada vez mais impossível, levando assim a extinção de nossa fauna e flora. No entanto, para um maior equilíbrio da natureza não precisaria que nós, humanos, fizesse muita coisa, apenas que deixasse a natureza trabalhar sozinha, que houvesse pouca perturbação ou que, pelo menos, nós tentássemos integrar nossa economia aos limites dela.
Mas, quanto vale uma floresta em pé? Será que estamos dispostos a enfrentar uma escolha conflitante? Ou é mais fácil pensar no custo de oportunidade? Ou seja, o que estaríamos ganhando, economicamente falando, se não houvesse ali uma floresta? Pois bem, segundo um dos princípios da economia as pessoas reagem a incentivos e como sabemos, para muitos, a floresta em pé não vale nada, por isso o pagamento por serviços ambientais está sendo um dos instrumentos mais utilizados atualmente como forma de preservação à biodiversidade.
Contudo, um produto ou serviço, como todos sabem, tem que ser avaliado em termos monetários e aí está um dos problemas do PSA, pois como e quanto valorar
uma floresta? Uma das alternativas é saber quanto o proprietário ganharia por aquela terra, usando-a de outra forma sem ser preservando-a e, a partir daí, poderia se avaliar o quanto seria pago ao proprietário. Outra forma de valorar os serviços ambientais é pensar o quanto seria gasto em tecnologias para manter um serviço ambiental que seria nós dado de “graça” pela natureza. Portanto, gastando mais para manter do que para preservar.
Mas uma dúvida paira em nossas cabeças, pois, se o Brasil tem uma das mais bem elaboradas leis do meio ambiente, preservar não seria um dever nosso? Então, porque pagar pelos serviços? Se pararmos para analisar, estamos pagando alguém que está fazendo nada mais do que sua obrigação, preservar! Não esquecendo ainda que esse dinheiro pode cair em mãos erradas, ou seja , de gente como grileiros e madeireiros ilegais que ao invés de conservar irá continuar com o desmatamento, caso não se tenha uma fiscalização efetiva por parte de quem paga pelos serviços ambientais.
Porém, toda tentativa de conservação deve ser posta em prática, como bons exemplos disto temos: ICMS ecológico, Proambiente que premia com um terço do salário mínimo agricultores que adquirem práticas menos impactantes a terra e que adotam os sistemas agroflorestais (SAF’s), dentre outros. Contudo, vale lembrar que qualquer iniciativa de conservar e preservar não podem ser mal administradas e sim vir acompanhada de um bom plano gestor – administrativo. E se tratando de PSA tomar cuidado para que essa iniciativa não vire apenas mercado esquecendo-se assim da base para frear qualquer desmatamento: a educação e que devemos cuidar não só porque será bom para nós, mas também, porque toda e qualquer espécie tem seu direito de existir.

POSTADO POR: Dione Ventura, Sueny Silva, Natália Sousa,Luann Ribeiro e Leandro Santos.

Epicentro Marizá




O epicentro Marizá fica localizado no Sertão da Bahia no município de Tucano, mais especificamente em Marizá. É um centro de cultura e agroecologia comandado por Marsha Hanzi desde 1992. Lá ela oferece cursos de permacultura e agroecologia e recebe grupos de pessoas de vários países, com vários objetivos de estudo, além de receber estagiários para vivenciar a prática agroecologica. Outros grupos são bem variados, uns vão com o intuito de estudar aves, já que lá é um local onde se pode ver vários aves, outros para meditação, yoga e etc.
Pois bem, a nossa turma da disciplina de PGA também foi visitar o lugar. Passamos uma semana lá vivenciando as historias do lugar e aprendendo sobre permacultura e agroecologia. É incrível que quando vc trabalha integrado, respeitando o ecossistema e a terra, tudo brota! Por que o solo da região é pobre, sendo areia de praia mesmo e o mais legal é que Marsha esta conseguindo transformá-lo num solo mais fértil, onde a gente viu que certos locais já esta brotando frutas, flores e q a terra já ta bastante mudada. Isso se deve ao fato de que ela integra tudo, usando estercos de animais, fazendo adubo com leucena na compostagem, usando técnicas de quebra vento com palma e de sombreamento com aveloz e não capinando as gramíneas do solo, pois elas ajudam na proteção da terra.
Aprendemos também que a agroecologia não é só saber lidar com a terra, pois ela nos ajuda também numa mudança profunda de paradigmas, pois o homem deixa de ser aquele dominador da paisagem, que só quer usufruir da terra e não dar nada em troca, para ser um homem participante na teia da vida complexa e que ocupa um espaço.
Uma coisa Tb interessante é que lá a agroecologia é meio intuitiva, vc não fica preso apenas nos artigos e em teorias descobertas por grandes pesquisadores, vc leva muito em conta sua intuição, o seu sentimento... Fazendo perguntas pra si mesmo, e lógico não deixando de lado os estudos científicos, mas o mais considerável é a sua intuição!
A energia do local faz com que vc se torne mais sensível e sua intuição sempre dá certo. Uma técnica muito legal sobre isso é a kinesiologia (ou quinesiologia) é uma ferramenta de acessar informações intuitivas com o uso do pêndulo ou dos dedos para fazer o planejamento do sistema agroecológico.
Então, o que percebi é que la nós nos tornamos mais sensíveis, talvez seja pela energia do lugar e também da própria Marsha. O trabalho em grupo também permite isso, fazendo com q haja uma sinergia muito forte, alem de vc aprender mais com o próximo, aprender q vc ainda pode confiar nas pessoas e q o mundo não é um caldeirão fervente de competição, mas sim, que o mundo pode se transformar mais harmonioso se trabalharmos juntos!

postado por: Dione Ventura, Sueny Silva, Natália Sousa, Luann Ribeiro e Leandro Santos.

A origem da carne

O consumo de carne está ligado de foma indireta ao desmatamento de muitas áreas no Brasil e em outras partes do mundo, também a exploração da mão-de-obra em fazendas é feita, sem respeitar a legislação trabalhista. Para criar pastos, muitos pecuaristas recorrem ao desmatamento de florestas e de outros biomas, como o cerrado”, afirma Marisa Dantas Bitencourt, professora do Instituto de Biociências da USP. Segundo a organização não-governamental Viva!, que atua em defesa dos animais, 70% das áreas desmatadas da Amazônia são usadas para criação de pastos. 
Existe, ainda, outro fator que associa o consumo de carne ao desmatamento. Boa parte da soja plantada em áreas de florestas, como a Amazônia, é utilizada para produção de farelo, matéria-prima da ração do gado criado confinado em curral. Para contornar o problema seria preciso um rígido controle sobre a origem da carne bovina e da ração do gado.
O que há hoje, segundo o Ministério da Agricultura, é um acordo em que agricultores se comprometem a não expandir a área destinada ao plantio de soja e um debate entre pecuaristas e frigoríficos sobre um possível acordo em que a Embrapa monitoraria pastos via satélite – assim, seria possível saber se há expansão de pastagens para áreas de florestas. Há um monitoramento para se conhecer a origem da carne consumida feito por redes de supermercado do Brasil que disponibilizam a carne certificada, monitorando o gado desde o seu nascimento até o abate, com sistemas como o Safe Trace, adotado pela rede Super Nosso, e o programa Qualidade desde a origem.
Pode ser observado no vídeo com link abaixo:

http://especiais.globonews.globo.com/cidadesesolucoes/?s=a+origem+da+carne

Postado por: Natália Sousa, Sueny Silva, Dione Ventura, Luann Ribeiro, Leandro Santos

Jardim Agroecológico do CCB




O jardim Didático Agroflorestal do Centro de Ciências Biológicas - CCB foi aprovado pelo Departamento de Planos e Projetos e Paisagismo e Urbanismo da Prefeitura da Cidade Universitária e pela Diretoria do CCB. Ficara localizada no espaço por trás do Centro, próximo a pista de Cooper que margeia o Riacho do Cavoco.
É o primeiro projeto de restauração de ambientes naturais e degradados do Campus da UFPE. A interferência no espaço visa à realização de mutirões reunindo alunos, professores e funcionários da UFPE, possibilitando o aprendizado e práticas em planejamento de ambientes baseados nos princípios da Permacultura e Agroecologia. Além disso, o JDA promove a difusão de novas metodologias de criação de espaços sustentáveis e diminuindo as barreiras que muitas vezes existem entre o meio acadêmico e a realidade encontrada fora desse sistema, e com isso disponibiliza uma área onde podem ser realizadas atividades práticas e dinâmicas pouco ofertadas pelos cursos da graduação.
Todo trabalho dessa criação é com o intuito de aumentar a biodiversidade do campus da UFPE, incrementar a beleza cênica do local, realizar atividades de educação ambiental e eco alfabetização, implantarem um espaço de convivência e aulas práticas, realizar pesquisas cientificas e muitos benefícios.

Postado por: Sueny Silva, Dione Ventura, Natália Sousa, Luann Ribeiro, Leandro Santos

Parque Nacional do Vale do Catimbau - Conflitos e Oportunidades


Entre os dias 14 a 16 de maio ocorreu uma excursão pela disciplina Unidades de Conservação onde os alunos obtiveram a oportunidade de conhecer O Parque Nacional do Vale do Catimbau com o intuito de observar e analisar as perspectivas existentes no PARNA – Parque Nacional.
O Parque Nacional do Vale do Catimbau foi implementando em 2002, pela Sociedade Nordestina de Ecologia – SNE, com a proposta de assegurar a proteção de uma porção representativa da Caatinga e incrementar o número de Unidades de Conservação - UC na área de Caatinga do país.
O PARNA apresenta uma área de 60.787 hectares e abrange cerca de três municípios, Buíque, Ibimirim, e Tupanatinga, sendo 20,46% das terras localizadas no município de Buíque.
Possui raras belezas paisagísticas, contêm vários vestígios arqueológicos e abriga uma grande diversidade de fauna e flora regional.
Dentro das atividades previstas durante a excursão teve uma reunião com a Associação de Guias Turísticos do Vale – AGTUR, fundada em 2000, ou seja, o turismo já existia antes do Vale se torna um Parque por lei, trabalhavam com cerca de oito condutores que foram capacitados através de um curso realizado em parceria com o IBAMA e a Prefeitura Municipal de Buíque para serem condutores, além de outro realizado pelo SEBRAE chamado “Sua Excelência Turismo”. Hoje trabalham com cerca de dez condutores, funcionando em um sistema de revezamento.
A Associação desenvolveu dois trabalhos de iniciativa dos próprios associados: O primeiro é Nossa Vila, cujo objetivo é conscientizar a população local no que diz respeito à importância do meio ambiente e da coleta de lixo criando a sensibilidade ambiental e o hábito da limpeza e o segundo é o programa Educação no Vale objetivando apresentar aos estudantes do Distrito do Catimbau, o PARNA, mostrando a importância do lugar em que moram e trabalhando a conscientização da valorização desse local.
Os condutores só podem trabalhar em seis trilhas, que foram autorizadas pelo IBAMA, que são a trilha da: Pedra da Concha;Trilha das Torres; Trilha do Cânion; Igrejinha;Porto Seguro e;Mirante da Serra do Catimbau
E para que essas trilhas fossem realizadas de forma segura a AGTUR programou da seguinte forma, só é permitido o número de oito guias realizando as trilhas, é cobrado uma taxa de cinco reais por pessoa e o número Maximo de pessoas na trilha x o condutor só são dez, acima disso é necessário o acompanhamento de, mas um condutor.
As cidades de Buíque e Itapemirim foram escolhidas pela Empresa Pernambucana de Turismo – EMPETUR desde 1997 como os municípios de Potencial Turístico. Porém essas cidades sofrem com a falta de infra-estrutura e interesse governamental em investimento nesse setor.
Dentro de todo esse trabalho e esforço realizado pela Associação dos Guias existe uma dificuldade que surge desde a implementação do PARNA, pois não existe fiscalização, há pessoas morando dentro do parque, exploração dos recursos naturais para ganho de dinheiro, ou seja, existe toda uma falta de organização e infra-estrutura para preservar e proteger o parque, além da educação ambiental falha e a dificuldade da participação e informação da população local.
A esperança de melhoria acendeu com a escolha do Parque Nacional do Vale do Catimbau na lista de pontos turísticos ofertados para a Copa de 2014. E a esperança continua.

Postado por:Sueny Silva, Dione Ventura, Natália Sousa, Leandro Santos e Luann Ribeiro

Vitória se destaca dentro do Aquecimento Global

Neste século, em uma previsão pouco otimista, a temperatura mundial poderá aumentar quatro graus. A informação, dita assim, em números e séculos, parece distante de nós, algo que vai acontecer somente num futuro distante. A realidade, porém, é que este cenário quase apocalíptico já chegou. Logo ali, no município de Vitória de Santo Antão, a 53 km do Recife, a temperatura subiu quatro graus nas últimas décadas. Para a agricultura, um aumento próximo a 3°C é suficiente para causar um deslocamento de certas culturas, como o café, para áreas de climas mais amenos.

Pela primeira vez, pesquisadores registraram aumento anormal da temperatura em um município da Zona da Mata de Pernambuco, onde o índice pluviométrico é, em média, três vezes maior que no Semiárido. Os dados, que apontam 4 graus acima da média em Vitória de Santo Antão, a 53 quilômetros do Recife, foram apresentados ontem (14/06/2010), em reunião sobre clima que ocorre na Fundação Joaquim Nabuco.

http://www.diariodepernambuco.com.br/

Postado por:Leandro Santos, Dione Ventura, Sueny Silva, Natália Sousa e Luann Ribeiro.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Rotulagem de transgênicos


A questão dos transgênicos continua gerando polêmica no Brasil e no mundo. É um assunto sempre cercado por muitas controvérsias decorrentes dos mais diversos interesses econômicos e políticos que entram em conflito.
Antes o debate era voltado para a liberação comercial e cultivo de transgênicos no país, o que passou a ser permitido em todo o território nacional com a aprovação da Lei Nacional de Biossegurança (Lei 11.105/2005). Hoje o país é o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, com 11 variedades de milho geneticamente modificado, 4 de soja e 6 de algodão licenciadas, sendo que 12 estados brasileiros adotaram as sementes transgênicas. Agora a discussão se volta para a questão da rotulagem dos produtos que contenham transgênicos.
O Decreto 4.680/03, em vigor desde 2004, regulamenta essa rotulagem, exigindo que todos os produtos que contenham 1% ou mais de matéria-prima transgênica na sua composição devem ser rotulados com o símbolo da letra “T” preta no meio de um triângulo amarelo. Esse símbolo ainda não é suficiente porque além de ser muito pequeno e passar quase despercebido, quando visto, a maioria das pessoas não sabe o que significa. Mesmo assim, esse decreto não vem sendo respeitado pela maioria das empresas e não se percebe interesse em fiscalizar. Pelo contrário, existem hoje pelo menos 3 projetos de lei tramitando no congresso para acabar com as exigências da rotulagem de produtos transgênicos, o que demonstra uma total falta de respeito com o consumidor. Já não se trata de alertar quanto aos riscos à saúde. É uma questão de direito de escolha do consumidor, de se assegurar o direito à informação. É inadmissível que não se possa saber nem mesmo o que estamos ingerindo. E se os produtos geneticamente modificados não trazem prejuízos à saúde, então porque não informar que o alimento é transgênico?
A única coisa que certa nessa história toda é que muito pouco se sabe a respeito dos transgênicos e muito desse pouco que se sabe tenta-se esconder. E os impactos que eles podem causar são imprevisíveis e poder ser irreversíveis.
Entre a população o desconhecimento é generalizado. A grande maioria das pessoas nem mesmo sabe o que são alimentos transgênicos e nós consumidores somos aqueles que menos têm voz na hora das tomadas de decisões.
É primordial nessa questão que sejam criados mecanismos de aplicação das leis e que a legislação que trata do assunto seja mais rígida e é fundamental que haja uma fiscalização eficiente. Mas o mais importante é a busca das informações, porque o acesso a elas faz toda a diferença.

Legislação sobre Transgênicos

Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105 de 2005)

Decreto 4.680/03: dispõe sobre a rotulagem dos alimentos transgênicos, exigindo a informação tanto nos produtos embalados como naqueles vendidos a granel ou in natura, sejam eles destinados ao consumo humano ou animal.

Decreto 3.871/01: obriga a indicação no rótulo de produtos importados que contenham ou sejam produzidos com organismos geneticamente modificados. 

Medida Provisória 113/03: estabelece normas para a comercialização da soja transgênica.

Medida Provisória 131/03: estabelece normas para o plantio e comercialização da produção de soja da safra de 2004.

Projeto de Lei 4148/08: pretende acabar com a rotulagem de alimentos transgênicos

Uma reportagem recente especial sobre transgênicos do programa “Cidades e Soluções” mostra umas coisinhas bem interessantes a respeito do assunto, mostrando os bastidores da CNTBio, entrevistas com o atual presidente da Comissão e com uma pesquisadora que pediu demissão da CTNBio, também com representantes dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e um pouco sobre o descumprimento do decreto que exige a rotulagem de produtos transgênicos.


Achei também um vídeo legal no you tube sobre rotulagem de transgênicos. Uma galera do Greenpeace fez uma intervenção de protesto bem interessante em um supermercado, rotulando produtos da Bunge e da Cargill que não tinham o símbolo dos transgênicos, mesmo contendo em sua composição a mesma matéria-prima dos óleos de soja que essas empresas hoje rotulam, é claro, depois de terem sido obrigadas por determinação judicial.



Postado por:Leandro Santos, Dione Ventura, Sueny Silva, Natália Sousa e Luann Ribeiro.

Transgênicos: o direito de saber



Desde que os transgênicos foram liberados no Brasil há 5 anos, já foram licenciadas 11 variedades de milho geneticamente modificados, 4 de soja, 6 de algodão e 10 vacinas para uso veterinário. Nenhum problema em relação a isso, não fosse o fato de que parte da comunidade científica vem denunciando os riscos que os transgênicos representam à saúde humana e ao meio ambiente.
Há ainda muita discussão sobre a segurança da tecnologia empregada para a obtenção de novas substâncias, as rotinas do processo de licenciamento e os resultados do uso de sementes geneticamente modificadas no campo. A situação se agrava com o desconhecimento da população sobre o assunto.
A industria argumenta que não se pode provar que os transgênicos prejudicam a saúde. Nos Estados Unidos está havendo verdadeiras epidemias de:
Colapso do sistema imunológico ( alergias, Aids, e outras doenças )
Problemas no sistema metabólico ( obesidade, anexoria, distúrbios gastrintestinais)
Problemas no sistema hormonal ( esterilidade, efeminização dos meninos)
Câncer ( estimado 30% da população!)
Em laboratório, testes em animais mostram que transgênicos provocam:
Deficiências de crescimento
Sangramento do estômago;
Inflamação dos rins;
Redução nas enzimas de digestão;
Elevação do açúcar no sangue;
Inflamação do tecido do pulmão;

Postado por:Natália Sousa, Dione Ventura, Sueny Silva, Leandro Santos, Luann Ribeiro.

Madeira Plástica



A madeira plástica um produto que apresenta propriedades semelhantes à da madeira natural. Ela é fabricada com conteúdo de plástico (de preferência reciclado) de pelo menos 50% em massa e possui dimensões típicas dos produtos de madeira natural industrializada. Isso quer dizer que ela pode ser utilizada para fazer tábuas, perfis, ripas e praticamente qualquer forma que se encontre para a substituição da madeira natural. Ela pode ser feita a partir de diversos tipos de plástico e levar na composição cargas minerais e fibras naturais ou de vidro para aumentar a sua resistência e estabilidade, dependendo do que se queira atingir.

Vantagens em relação a madeira natural:
Maior durabilidade;
Não requer uso de pesticidas;
Fácil de limpas com água e sabão;
É moldável e impermeável.
Veja o processo de fabricação da madeira plástica. Vale a pena pagar um pouco mais caro para poupar o a retiradas de árvores de nossas findáveis matas, para torná-las infinitas, e usurfruíveis por outras pessoas.

Postado por: Natália Sousa, Luann Ribeiro, Leandro Santos, Sueny Silva, Dione Ventura.

E a Educação Ambiental na Periferia?

Estamos vivendo um tempo em que o meio ambiente é um dos temas mais discutidos, por conta dos diversos problemas e impactos que vem se observando na natureza devido à ação humana. Mas, vale ressaltar que a problemática ambiental não se restringe aos impactos nos ambientes naturais. A pobreza, o desemprego, as epidemias, as moradias insalubres, a desigualdade e exclusão social da maioria da população, também fazem parte da nossa vida e são problemas ambientais. Diante dessa questão e inserida nesse contexto temos a educação ambiental, que tradicionalmente é tratada em sala de aula abordando a ecologia como um conjunto de conhecimentos científicos e campanhas utópicas de proteção ao meio ambiente. E normalmente as questões sociais são deixadas de lado.

Trazendo esse ponto para a realidade das populações mais pobres, percebemos o quanto o assunto se torna problemático. Dizem que o povo pobre, excluído não tem sequer interesse na temática ambiental, o que não é bem verdade. O povo em geral não tem a menor idéia de desenvolvimento sustentável ou dinâmica dos ecossistemas, mas na realidade possuem uma vivência direta e dramática com as piores "desgraças ambientais" existentes. O fato é que não adianta tentar explicar ecologia, aquecimento global, poluição, desflorestamento, buraco na camada de ozônio para pessoas que são as últimas responsáveis por qualquer um desses problemas e que já convivem com tantos outros no seu dia a dia.

É de fundamental importância na implantação de um programa de educação ambiental analisar o conhecimento ambiental popular de acordo com o contexto do lugar. Devem ser consideradas as condições de cada região, a história de cada comunidade particularmente. Devem ser trabalhados os problemas que afetam mais diretamente a vida dessas pessoas e o que cada um dentro da própria comunidade pode fazer para melhorar o ambiente em que vivem.

Essa educação ambiental popular deve se basear em projetos populares que considerem as reais necessidades e aspirações do povo para o povo, para que não seja controlada por aqueles que querem a manutenção do sistema e da ordem social que privilegia apenas a um pequeno grupo. Deve promover a capacidade de tomada de decisão dos moradores junto a "atores sociais" envolvidos nos mais variados contextos. Deve-se recriar o próprio saber e não apenas acumular conhecimentos fragmentados e distantes de seu cotidiano, proporcionando a experiência prática relacionada com o desenvolvimento de soluções ambientais sustentáveis.

É preciso garantir que as comunidades carentes tenham informações sobre seus direitos e alternativas, para que possam compreender o seu mundo e dar o passo para uma cidadania mais plena, criando cidadãos atuantes e críticos quanto sua trajetória social em defesa à busca por um ambiente digno para se viver, buscando as soluções mais adequadas para os problemas vivenciados.




Postado por:Leandro Santos, Luann Ribeiro, Natalia Sousa, Sueny e Dione Ventura.

Movimento em defesa da Mata do engenho uchoa




A Mata do Engenho Uchoa é um fragmento remanescente de Mata Atlântica que possui uma área de 192 hectares, O lugar é considerado Área de Proteção Ambiental (APA). É a unica área de mata no perímetro urbano e é considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas de pernambuco por ser a única que possui os três biomas: Mangue, Restinga e Mata Atlântica.



Uma área dessa magnitude em perímetro urbano não conseguiu se manter conservada sozinha, os 192 hectares estão preservados até hoje graças a quase 30 anos de luta iniciada pelo Grupo de Amigos da Mata do Engenho Uchoa, que conseguiu, com o apoio das comunidades do entorno, barrar a realização de mega projetos imobiliários. Encontram – se em seu entorno 11 Bairros, uma população de 270mil habitantes, 19% da população do Recife.


A luta se ampliou e o Grupo se transformou em Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa que congrega várias entidades: Ongs, Sindicatos, Associação de Moradores, Universidades, escolas estudiosos e lideranças. Como por exempli a FIJ ( FEDERAÇÂO IBURA JORDÂO),CONAM (Confederação Nacional das Associações de Moradores), CUT(Central Única de Trabalhadores), UFPE (Universidade Federal de PE), ONGS, e SINDICATOS. Movimento Ambientalista e Parlamentares.

Após muitos anos de luta esse grupo conseguiu fazer com que João paulo se comprometesse a construção de um de um Parque Natural na área, mas isso nunca saiu do papel. Ao invés disso o que está em pauta atualmente é a construção de uma Usina para tratamento de lixo da Cidade do Recife e Região Metropolitana. O contrato da Prefeitura do Recife dá a concessão ao consórcio Recife Energia ( QUALIX, SERQUIP E KOGERNERGY ).

Que os lixões e aterros são um problema mundial e no brasil não se pode negar, mas será que a solução é a queima desses como combustível para transformá-lo em energia?
“No Brasil, mais de 60% de todo lixo produzido apodrece em lixões a céu aberto, contaminando o solo e a atmosfera onde vivemos.No Recife não é diferente. A forma como o lixo é tratado espelha o estado de saúde do nosso meio ambiente! Mas, tratar todo lixo da cidade, na Mata do Engenho Uchoa, é inconcebível!” (Jamildo Melo)

Tive acesso a uma palestra dada pelo Dr. Paul Connett ( quem tiver interesse pode checar nohttp://mataengenhouchoa.blogspot.com/2009/07/incineracao-do-lixo-municipal-uma.html)

Que de forma muito sensata chega no que era para ser a base da discussão sobre incineradoras, acima da discussão da falta de segurança que essas usinas podem trazer, a real eficacia e custo beneficio da camuflagem que utilizam como “produção de energia”, e produção de empregos ele deixa claro que o que a sociedade deveria buscar não é um meio de acabar com o lixo primeiramente :
“Questionarei o uso de incineradores mesmo que os melhores engenheiros fossem capazes de fazer uma incineração segura, ou seja, capturando todas as emissões tóxicas e achando um método seguro de manipulação e armazenamento da cinza a tarefa da sociedade não é achar um lugar novo ou uma máquina nova na qual pôr o lixo mas, em primeiro lugar, achar maneiras de não fazer lixo.
O investimento gasto para construir uma usina de “tratamento de lixo” além de tudo faz com que a sociedade fique durante mais uns 20 a 30 anos sem se preocupar com a base do problema coma produção do lixo deixando de repensar a mudança do paradigma americano do contínuo consumo diretamente ligado a felicidade. Principalmente ao “não ter mais” o problema de onde esse lixo vai estar se acumulando...
Vale a pena ler o resumo da palestra do Dr., ele fala ainda dos problemas e das falhas mais diretas da incineradoras.

O projeto da usina não é exclusivamente a incinerado, eles falam em separar o lixo orgânico para compostagem e conseqüente produção de adubo, falam em que todos os galpões serão completamente cobertos e as toxinas liberadas por eles vão ser tratadas termoeletricamente e o restante seria desviado para incineração onde as cinzas e resíduos que reduzem em 15% o "lixo" final que então seria enterrada...
Existem suspeitas envolvendo a Qualix, uma das empresas do consorcio sobre irregularidades nos contratos dessa empresa com a Prefeitura do Recife. A parlamentar Aline Mariano (PSDB) questionou para onde estaria indo o dinheiro (R$ 1 milhão) economizado, ao mês, pela empresa. Na gestão de João Paulo a coleta do lixo era realizada todos os dias, mas nesta gestão a Qualix passou a recolher os resíduos em dias alternados, visando uma economia e justificou que esses recursos seriam para melhorias, o que, segundo ela, não está ocorrendo. “João Lixão vai mostrar a todos que a empresa está lucrando e que o trabalho tem sido feito de mal a pior. É essa empresa que vai continuar tratando do nosso lixo”, disparou Aline.
Outros lugares tem sido sugeridos para a construção da usina, e a representante do consorcio não se opõe, alega não ter interesses específicos sobre a usina ser na mata da reserva de ucha ou não, mas que a mudança de lugar atrasaria bastante a construção.
CPRH deve autorizar ou não, até maio, a locação da central de triagem e beneficiamento de lixo nas proximidades da reserva ambiental da Mata do Engenho Uchoa.



A HORA de fazer alguma coisa para quem for contra é agora, O órgão marcou Audiência Pública (CTDR-Central de Tratamento e Destinação de Resíduos) para dia 08 de julho de 2010 às 9h no Clube das Águias, Rua Cosmorama, 695 – Boa Viagem – Recife/PE – 51.030-640 – Tel. (81) 3342.0819 - Referência (Quartel da Aeronáutica)
Boa oportunidade para quem quiser participar dessa decisão que irá atingir a todos nós.




Postado por: Cíntia Glasner

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Telhado Verde














E AÍ ESSA GALERA LOCA?!?!

o jogo do Brasil hj foi uma tristeza, mas por aquê é só felicidade!! \o

Alguém aí sabe o q é telhado verde? De acordo com o Instituo para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA), o telhado verde consiste no uso de vegetação sobre a cobertura de edificações (residências, áreas comerciais, indústrias etc.) com o objetivo de melhorar as condições de conforto termo-acústico no interior do imóvel. Além disso, o uso de coberturas vegetadas permite criar uma nova opção estética e paisagística na edificação, reduzindo a poluição ambiental comum nos grandes centros urbanos.
Bem, acho q eles já falaram tudo. E a idéia é tão válida, q já existem alguma empresas em destaque responsáveis por grandes obras como a Ecotelhado (http://www.ecotelhado.com.br/index.asp) e o próprio IDHEA (http://www.idhea.com.br/).
(Rapaz se eu ganhasse 1 real pra cada propaganda de site q faço aqui, eu tava rico =P~).
Só não inventa de ir na doida fazer o teu sozinho, pq a coisa não é tão simples qt parece e requer um certo estudo de cada caso, pois há preocupação com infiltração, método de impermeabilização, metodologia de plantio, espécies a serem plantadas. Porém é óbvio q todo mundo deve dar uma olhadela nos sites dessas empresas e ver os resultados maravilhosos obtidos.
Só não vou ter um desse na minha casa, pq pretendo ter painéis solares no telhado \o

FALLOWS!!

by Bruno Bastos

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Paradigma da Mídia

Paradigma: É a representação de um padrão a ser seguido. São valores e "preconceitos" que cada ser humano detêm em seu subconsciente, causam bloqueios mentais.

Os que partilham de um determinado paradigma aceitam a descrição de mundo que lhes é oferecida sem criticar os fundamentos íntimos de tal descrição. Isto significa que o olhar deles está estruturado de maneira a perceber só uma determinada constelação de fatos e relações entre esses fatos. Qualquer coisa que não seja coerente com tal descrição passa desapercebida; é vista como elemento marginal ou sem importância.

E o que falar dos paradigmas que as pessoas absorvem e seguem todos os dias com a mídia?! Esse vídeo mostra o padrão que a mídia e conseqüentemente o sistema impõe, um padrão de massacre emocional, tirania que frustra e torna infelizes aqueles que não se “encaixam”.

Mas será que você quer fazer parte disso?! Fazer parte da “ditadura da televisão”. Chegou a hora de questionar e quebrar os paradigmas que a mídia condena, se livrar da alienação, escravidão e das “futilidades ao longo da programação”



"O seu papel é resistir"

Postado por: Suelen Cardoso

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adote um Vira-Lata


BORA ESSA GALERA LOCA!!!
tamos aí novamente com mais um post informativo pra vcs!!
Fazendo propaganda aquê duma campanha mt fera iniciada uns tempos atrás por um pessoal lá do CCB-UFPE, q cresceu pra caramba associou-se à ONG's e tá fazendo um trabalho bonito danado.
Tou falando da galera do Adote um Vira-Lata, um pessoal q trabalha com tudo relacionado à esses bichinhos, desde adoção, claro, até esterilização. E eu divulgo mermo pq acho q se cada um fizer uma coisinha a coisa funciona, então a gente tem q espalhar mesmo pra encontrar pessoas q tenham afinidade com a questão e se juntem à causa. Ó pra quem não sabe:
O “ADOTE UM VIRA-LATA” é um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Pernambuco, registrado e apoiado pela Pró-reitoria de Extensão.
Surgiu a partir de ações de proteção aos animais não humanos por parte da comunidade da UFPE. Essas ações uniram pessoas que se preocupam com aqueles seres que estão abandonados à própria sorte.
Hoje possui parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco, com as ONGs Veterinários sem Fronteira, BRALA e Arca de Noé, e está prestes a fechar parceria com uma grande empresa de alimentos para animais não humanos.
Tem por principais objetivos trabalhar temas sociais que de alguma maneira beneficiem o animal de rua, entre eles: guarda responsável, adoção, esterilização, denúncia de maus tratos, racismo, meio ambiente e saúde animal.
Apesar desse trabalho ainda estar longe de ser o que consideramos ideal para os animais não humanos abandonados, já foi possível cuidar de muitos bichinhos, direta e indiretamente, e atualmente estamos auxiliando com cuidados veterinários e higiene um abrigo improvisado, cuidado por uma senhora de 75 anos que possui 70 gatos e 15 cães.
Percebeu-se que muitas pessoas se interessam pela causa animal, mas não sabem exatamente como agir por ela. Assim, divulgar, incentivar e educar crianças, jovens e adultos sobre a importância da proteção aos animais e ao meio ambiente vem sendo uma das principais metas do projeto.

Esse é um trecho tirado do site do projeto, só pra vcs terem uma idéia do objetivo e como funciona a coisa, mas eu aconselho a qq um q se interessar pelo tema, entrar nos sites www.ufpe.br/adoteumviralata e http://adoteumvira-lata.blogspot.com/

É isso aí galera vamo dar uma força ´pro pessoal \o

by Bruno Bastos

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Carne Legal?!


O Ministério Público Federal lançou na última data 01/06 uma campanha pelo consumo consciente de produtos bovinos. O objetivo da campanha que será veiculada em rádio, tv e Internet para todo o país, é mostrar a ilegalidade por trás da carne que os brasileiros consomem, emprego de trabalho escravo, lavagem de dinheiro e desmatamento ilegal da Amazônia, e fazer com que os consumidores cobrem informações a respeito da origem da carne que compram no supermercado.

A campanha Carne Legal nasceu de uma parceria do MPF com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e com a agência Repórter Brasil.

A campanha para o público começa exatamente um ano depois do início do trabalho contra a ilegalidade na cadeia pecuária, quando o MPF cobrou que frigoríficos de vários estados deixassem de comercializar carne oriunda de propriedades envolvidas com desmatamento ilegal. Segundo o MPF, a campanha foi criada para que os trabalhos não se restringissem a ações jurídicas, mas também chegassem ao consumidor, como forma de conscientizá-los.

Qual a origem da carne que eu consumo? Desmata a Amazônia? Foi produzida com trabalho escravo? Foi temperada com lavagem de dinheiro?, pergunta o MPF em algumas das peças gráficas que começam a circular hoje. Tudo para despertar nos consumidores a reflexão sobre os problemas ambientais, trabalhistas e sociais associados à criação de gado.

Eu ainda acho pouco, pois os direitos dos animais ainda não são contemplados, esquecendo das condições precárias e cruéis em que são tratados, como objetos não-vivos, confinados, abusivamente criados a base de hormônios para serem abatidos o mais rápido possível.

Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=suWTbn9jbKY&feature=player_embedded

Enfim, mais uma vez é o homem pensando no homem e se esquecendo que não estão sozinhos e independentes aqui.

Para saber mais sobre a campanha: http://www.carnelegal.mpf.gov.br/

Postado Por: Suelen Cardoso

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mudança do Codigo Florestal Brasileiro

Hoje no encerramento da semana do meio ambiente do ccb foi lido uma monção de repudio contra o relatório apresentado ontem (dia 09 de junho de 2010) pelo relator da comissão especial da Câmara dos Deputados que trata da alteração ao Código Florestal Brasileiro, o deputado Aldo rebelo, em nome de todos ali presentes.
È de criar indignação como em tamanha crise ecológica mundial, enquanto aparentemente estão sido discutidas políticas que prezem melhoria da qualidade ambiental, enquanto estão sendo feitos estudos e pesquisas em prol de uma solução para contornar a atual crise ambiental, enquanto os gastos com educação ambiental nunca foram tão alto... paralelamente tramita um projeto com objetivo de abrir as portas do poder legislativo em questões ambientais, abrir brechas e destruir completamente algumas restrições de uso de área que visam proteger a biodiversidade brasileira.
“um "retrocesso" capaz de colocar em xeque os avanços que o país conquistou na área ambiental, especialmente as reduções no desmatamento da Amazônia registradas nos últimos anos.” Segundo a pré-candidata do PV Marina Silva.
Se os técnicos da CPRH como de outros órgãos públicos que possuem função de fiscalizar a execução do correto cumprimento das leis ambientais já sofriam pressões econômicas e tinham como único respaldo uma das consideradas “mais fortes” legislações ambientais do mundo, com leis mais fracas só iremos em direção do abismo.
Se o País já sofre com leis que não saem do papel e não são colocadas em pratica nos resta a triste imaginação delas nem existindo mais no papel.
“Isso é inconcebível, pois vai favorecer a ilegalidade, vai ensinar que não cumprir a lei é legal. Nós entendemos e sabemos que algum perfeiçoamento na alteração do Código Florestal precisa ser feito, mas isso [o relatório] mais parece um código de agricultura. Acho que essa proposta é nociva à discussão sobre um futuro melhor e sustentável para o Brasil”. Disse Sarney Filho ao Correio Brasiliense.

Destacando pontos importantes do relatorio estão incluidos:
-Agariciamento com o benefício da anistia geral e irrestrita a todo desmatamento ilegal ocorrido até julho de 2008
-Poder de redução aos estados brasileiros em até 50% das Áreas de Preservação Permanente (APP). E Na amazonia a area de reserva legal seria reduzida apenas a propriedades com mais de 600 Ha: "“Aldo no fundo abriu a brecha para se acabar com a Reserva Legal, porque qualquer fazendeiro com mais de 600 hectares de terra na Amazônia poderá fracionar sua propriedade para fugir da obrigação”, aponta Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace.
-è sugerida que para fins de recuperação a utilização de espécies exoticas é permitida. O que por si só já é abusurdo se o objetivo era justamente proteger as matas nativas "Mas do jeito que está escrito, sem especificação de que as espécies usadas na recuperação precisam ser arbóreas, Aldo abre a possibilidade de que um fazendeiro utilize grama ou soja para recuperar sua reserva legal" (http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Retrocesso-ambiental-)
e ainda, a flexibilização das da derrubada em ENCOSTAS entre 25 e 45 graus. Basta uma recomendação do órgão de agricultura estadual para que ela ocorra.
MESMO COM OS EXEMPLOS DE DESASTRES DE DESABAMENTOS DE MORROS, causados por falta da vegetação que impede a erosão e amortece a força das aguas das chuvas em encostas de morros...


"Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último peixe for pescado,
Quando o último rio tiver secado,
Aí, sim, vocês vão entender que dinheiro não se come".
Já li isso em alguns lugares como sendo do greenpeace mas não achei uma fonte segura.

Nada mais a dizer.

Postado por: Cintia Glasner

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Código Florestal Brasileiro - Contra a Flexibilização


Movimento Ambientalista Divulga Manifesto Contra Flexibilização do Código Florestal Brasileiro.

Considerada uma das leis ambientais mais avançadas do mundo, o Código Florestal é ameaçado pela bancada ruralista, que pretende agir em causa própria, modificar a lei e com isso garantir que as motosserras ajam livremente devastando as florestas brasileiras. Suape está aí e não me deixa mentir.

Em repúdio às possíveis mudanças no Código Florestal, que está acontecendo na Comissão Especial na Câmara dos Deputados – a qual, diga-se de passagem, é dominada por parlamentares ruralistas - Comunidades, Fóruns, Redes e ONGs que lutam pela garantia de território das populações tradicionais e preservação ambiental na Zona Costeira, apresentam seus argumentos denunciando tentativa de favorecimento ao agronegócio por traz do debate da flexibilização.

Leia aqui o manifesto e quem assina:

Manifesto das comunidades tradicionais e organizações não-governamentais que lutam pela proteção da Zona Costeira.

"Nós, comunidades costeiras e organizações não-governamentais que lutam pela proteção da Zona Costeira e por um desenvolvimento mais justo e sustentável, abaixo assinadas, repudiamos quaisquer alterações no Código Florestal Brasileiro propostas na Comissão Especial que trata do tema na Câmara dos Deputados, sem que antes sejam devidamente ouvidas nossas organizações.

Entendemos que a Lei 4.771/1965, o Código Florestal Brasileiro, tem grande importância na conservação das matas costeiras, desde a mata atlântica, até os manguezais, estes últimos considerados na sua totalidade áreas de preservação permanente.

Essas regiões florestais e estuarinas são imprescindíveis para a manutenção de todo o bioma costeiro e marinho, mais ainda para a regulação da temperatura do planeta, como sumidouros de gás carbônico, um dos gases de efeito estufa. São ainda importante fonte de recursos e alimento para famílias de pescadores, extrativistas, e pequenos agricultores litorâneos. A ameaça às florestas e demais formações costeiras, colocam em risco a segurança alimentar das populações tradicionais.

É inaceitável que nenhuma das comunidades costeiras, diretamente afetadas por alterações propostas nos 11 projetos de lei e no relatório final que será redigido por essa comissão, tenha sido convidada a expor sua posição a respeito do assunto, e nem se quer consultada durante audiências públicas que ocorreram em cidades litorâneas.

Também é inaceitável que qualquer alteração no Código Florestal provoque redução na proteção florestal, considerando especialmente os 93% que já foram destruídos da Mata Atlântica, principal bioma costeiro do Brasil.

Repudiamos também toda e qualquer tentativa de flexibilizar o atual processo de avaliação de impacto ambiental de empreendimentos de infra-estrutura, especialmente no contexto de obras portuárias como a construção do Complexo Intermodal do Porto Sul/BA, Porto de Suape/PE e o Porto Mar Azul- Baía Babitonga/SC que irá causar danos irreversíveis aos ecossistemas costeiros suprimindo a mata atlântica, regiões estuarinas e de manguezais, afetando o desenvolvimento das comunidades costeiras, colocando em risco os diversos serviços ambientais e ameaçando a sustentabilidade econômica, social e ambiental no nosso litoral."

Associação Civil Greenpeace
Centro Golfinho Rotador - PE
Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará FDZCC
RedManglar Internacional
Instituto Terramar-CE
Rede Costeiro-Marinha e Hídrica do Brasil REMA
Centro de Estudos para a Conservação Marinha - CEMAR
Instituto Baía de Guanabara IBG
Associação Ação Ilhéus - BA
Rede Sul da Bahia Justa e Sustentável
Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica IPEMA
Associação de Estudos Costeiros e Marinhos ECOMAR
Instituto Amigos da Reserva da biosfera da Mata Atlântica - IA.RBMA
Associação Amigos da Prainha do Canto Verde - CE
Associação dos Moradores da Prainha do Canto Verde - CE
Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde - CE
Conservação Internacional do Brasil
Instituto Bioma Brasil
Movimento Salve Maracaípe
Grupo de Ictiologia Marinha Tropical - PE
Instituto Laje Viva - SP
Instituto Floresta Viva - BA
Associação Movimento Ecológico Carijós - AMECA/SC
Fundação SOS Mata ATLÂNTICA
Grupo Ambientalista da Bahia Gambá
Associação Mico Leão Dourado
Instituto de Justiça Ambiental
Instituto Sea Sheperd Brasil
Agência Costeira
Entidade Ecológica dos Surfistas ECOSURFI SP
Projeto Lixo Marinho/Associação Praia Local Lixo Global - Global Garbage Brasil
Fundação Pró-Tamar
Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental NEMA RS
Instituto Albatroz
Laboratório de Ecologia e Restauração da Biodiversidade (LERBIO)/UFPE.
Instituto Maramar para o Manejo Responsável dos Recursos Naturais
Surfrider Foundation

Postado Por: Suelen Cardoso

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma escolha que temos que fazer



Então galera, hj eu vou pegar carona nessa reportagem (http://www.ecodebate.com.br/2010/06/04/o-veneno-a-nossa-mesa-brasil-um-pais-envenenado-por-agrotoxicos/) do site Portal EcoDebate q fala sobre a utilização de agrotóxicos no Brasil. Poizé pessoal, se vcs lerem a reportagem verão alguns dados alarmantes como o fato do Brasil ainda usar pelo menos 10 produtos proscritos nos EUA e UE nas suas lavouras ou os 14l/ha (maior média mundial) de agrotóxicos q o país utilizou na safra 2008/2009.
Meu irmão, a gente precisa combater isso po, a turma tem q se informar pra poder impedir esse tipo de atividade no nosso país. Rachel Carson expôs, em Primavera Silenciosa, mt bem o mal q esse químicos podem causar ao ambiente e mais tarde Theo Colborn escreveu O Futuro Roubado (www.nossofuturoroubado.com.br) q mostrou de forma clara como esses pesticidas e agrotóxicos podem chegar a nós, mesmo q não seja através de plantações, o q o nosso governo faz é simplesmente ignorar os trabalhos científicos e a saúde do povo em prol de lucro e nós não podemos simplesmente corroborar com essa política.
A gente tem mais é q protestar mesmo e exigir uma atitude mais humanista de nossos governantes. E com protesto eu não digo apenas passeatas ou coisas do tipo, o simples fato de deixarmos de comprar frutas e legumes em grandes supermercados já afeta bastante esse sistema. E aqui aproveito pra fazer propaganda duma galera q faz um serviço show q é a entrega em casa de frutas, legumes, verduras, tudo q é mato... é só entrar no site (www.comadrefulozinha.com.br) e pedir, veja só q maravilha!! =D
Mas se na área q vc mora não há esse tipo de serviço, tenho certeza q tem pelo menos aquela velha feirinha de manhã cedinho e venhamos e convenhamos, não custa nada fazer um esforcinho a mais só pra comer uma comida realmente saborosa e saudável. É issaí galera a gente tem q protestar de todas as formas, principalmente qd o assunto é nossa saúde, vamo ficar de olho ;)

by Bruno Bastos

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Permacultura


Na última aula, durante discussão antes da prova, uma palavra surgiu: Permacultura. Muitos ficaram em dúvida com relação ao assunto. Mas afinal, o que é Permacultura?!

Poderíamos definir Permacultura, literalmente, como "cultura permanente". Esse conceito foi desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill Mollison. Ela se caracteriza por projetos que fazem a utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornem auto-suficientes a longo prazo. A Permacultura trata as plantas, animais, construções, infra-estruturas (água, energia, comunicações) não apenas como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado.

Os princípios éticos que norteiam a prática da permacultura podem ser resumidos em três iniciativas simples e formam um ciclo infinito:

- Cuidar da Terra;
A Terra é uma entidade viva que respira. Sem cuidados e carinho, haverá conseqüências muito grandes para serem ignoradas. Cuidar da Terra pode ser entendida como cuidar do solo vivo. O estado do solo é freqüentemente a melhor medida para a saúde e o bem-estar da sociedade. Há muitas técnicas diferentes para se cuidar do solo, mas o melhor método para saber se o solo está saudável é ver quanta vida existe lá.

- Cuidar dos homens;
Se as necessidades das pessoas são satisfeitas de maneira compassiva e simples, o ambiente em torno delas irá prosperar. O cuidado com as pessoas começa com nós mesmos, mas se expande para incluir as nossas famílias, vizinhos e comunidades locais e mais amplas. O desafio é crescer com autoconfiança e responsabilidade pessoal.

- Distribuir os excedentes, (inclusive conhecimento).
Quando uma árvore frutifica, ela normalmente produz muito mais do que uma pessoa pode comer. Faz sentido dividir o que não podemos usar. Leva tempo para pegar, comer, separar e conservar a colheita e há limites para a quantidade de frutos que podemos processar e usar.

Explicando a Flor da Permacultura:

- Espaço Construído:
Planejamento solar passivo
Construção com material natural
Coleta e Reuso da Água
Bioarquitetura
Construções de abrigos na terra
Construções resistentes a desastres naturais
Construção pelo proprietário
Linguagem dos Padrões


- Ferramentas e Tecnologias
Reuso e Reciclagem criativa
Ferramentas Manuais
Bicicletas e bicicletas elétricas
Fogão de lenha eficiente e de baixa poluição
Combustíveis de restos orgânicos
Gaseificação de madeira
Bio-char de reflorestamento
Co-geração
Micro-hydro & Vento em pequena escala
Cerca elétrica de geração de energia renovável
Armazenagem de energia
Engenharia de Transição

- Cultura e Educação
Educação em Casa
Educação Waldorf
Arte e Música participativa
Ecologia social
Pesquisa Ação
Cultura de transição

- Saúde e Bem-Estar Espiritual
Parto em casa e Aleitamento materno
Medicina Complementar e Holística
Yoga, Tai Chi, Capoeira e outras disciplinas de corpo/mente/espírito
Espírito do lugar, renascimento cultural indígena
Morte Digna

- Economia e Finanças
Moeda local e regional
Rodovias específicas para carros cheios, Carona e Compartilhar o carro
Investimento Ético e Comércio Justo
Mercados de Produtores e Agricultura Apoiada na Comunidade (AAC)
WWOOFing e Redes similares
Cotas de Energia Cambiável
Análise dos Ciclos da Vida e Contabilidade Emergética

- Posse da Terra e Comunidade
Cooperativas e Associações comunitárias
Ecovilas e Co-habitações
Tecnologia para espaço aberto e Tomada de Decisão por Consenso
Título Nativo e Direito tradicional de uso

- Manejo da Terra e Natureza
Jardinagem Bio-intensiva
Jardinagem Florestal
Banco de Sementes
Agricultura Orgânica
Biodinâmica
Plantio Natural
Linha chave para coleta de água
Manejo Holístico de Campos
Plantio em Seqüência Natural
Agrofloresta
Floresta baseada na natureza
Aquacultura Integrada
Colheita e caça selvagem
Recoletando

“A verdadeira visão não é enxergar as coisas como elas são hoje, mas como serão no futuro.”

Postado por: Suelen Cardoso

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Suape - Compromisso com o futuro ????





Vai rolar no dia 31 de maio e 01 de junho o seminário "SUAPE E O MEIO-AMBIENTE - Compromisso com o Futuro". Meio ironico imaginar que não faz nem dois meses que tiveram aprovado o projeto de ampliação do complexo portuario que causará consequências ambientais imensuraveis e ler na pagina inicial do site que promove o evento (http://www.semanadomeioambientesuape.com.br/) "Responsável pelo declínio acentuado de biomas importantes, o uso desenfreado de recursos naturais afeta a vida de cada um de nós, habitantes do planeta. O homem começa a pagar o preço pelo seu estilo de vida" e ainda que o semiário tem como objetivo "promover a CONSCIENTIZAÇÃO sobre a importância do tema global nas ações locais de desenvolvimento sustentável realizados neste importante pólo industrial e logístico"

Inscrições gratuitas, coquetel de abertura e de encerramento.
Nada além de Politica do Pão e Circo.

Mas pra quem tiver afim de conferir, boa oportunidade de ouvir em poucas horas uma reunião dos argumentos fracos já conhecidos por quem tem lido e se envolvido sobre o assunto.
O Blog acertodecontas.blog.br tem uns posts bem legais sobre o assunto. Um deles cujo link é: http://acertodecontas.blog.br/artigos/artigos/desmatamento-de-suape-desmontando-a-conversa-do-governo/
Mostra uma nota de "esclarecimento" dada pelo gorverno de pernambuco, e como os argumentos descritos nela eram fracos e insuficientes. Vale a pena ler o post inteiro.

Postado por: Cintia Glasner

É preciso adotar um novo modelo econômico?

Chegando a beira de um colapso, esta já não deveria mais ser uma questão discutível. A adoção de um novo modelo econômico mundial é primordial como tentativa de reverter o quadro caótico iminente. Essa é uma mudança inicial emergencial na busca pelo desenvolvimento sustentável. Importante é levar em conta que a economia mundial é um fator fundamental a ser considerado nas questões relativas ao desenvolvimento sustentável, pois ele só será alcançado se o meio ambiente, a sociedade e a economia se relacionarem e evoluírem de forma harmoniosa.
O atual sistema econômico é uma ameaça à capacidade da terra de sustentar a vida. A natureza está entrando em colapso porque não está havendo mais tempo para que ela possa se renovar, se regenerar, renascer nos seus ciclos naturais. E a economia é totalmente dependente da natureza, está inserida na natureza. A economia, assim como a sociedade precisa da natureza para existir e para se manter, por isso é preciso abandonar a visão da natureza como uma externalidade.
Diferente desse modelo dominante das grandes corporações que controlam todas as coisas e passam por cima de tudo e de todos se tornando mais importantes que as pessoas, em sua incessante busca por lucros cada vez maiores e exteriorização dos custos. É necessário adotar uma economia em nível mundial mais eficiente e equitativa, uma economia com base ecológica. E tornar isso verdadeiramente rentável, sem a necessidade do consumismo exagerado e alienado que observamos cada vez mais e eliminando os desperdícios.
Temos que internalizar a idéia de preservação da natureza. Conservar para prolongar a existência. E nesse processo é importante também o desenvolvimento de tecnologias mais econômicas do ponto de vista energético e do uso de recursos. Tecnologias que visem a melhoria das condições de vida da população e a resolução dos problemas sócio-ambientais e não o fortalecimento e a centralização do poder, aumentando a dominação da elite. Uma tecnologia com aproveitamento máximo dos materiais e visando sempre uma maior eficiência nos processos.
É urgente a criação de um modelo econômico baseado na adoção de políticas sociais e ambientais saudáveis, com a integração dos problemas sócio-ambientais ao processo de tomada de decisões. As políticas sociais e sobre o meio ambiente e as políticas sobre economia e desenvolvimento devem estar sempre relacionadas, serem compatíveis e se apoiarem. Essa mudança teria um impacto positivo para o meio ambiente e para a sociedade, possibilitando o desenvolvimento sustentável e conseqüentemente uma melhor qualidade de vida para todos, agora e no futuro.


Um vídeo muito interessante que trata de muitos destes assuntos é “The Story of Stuff” ou “A História das Coisas” com Annie Leonard. Em pouco mais de 20 minutos este vídeo aborda de forma bem atraente e didática e até engraçada, mas mesmo assim séria, como funciona todo esse processo destrutivo do sistema econômico em que estamos inseridos. Um sistema em crise que só visa lucros! É de fato um vídeo muito Bom e bastante instigante, onde uma americana critica principalmente o modelo de vida americano, que nós tanto visamos alcançar.




Postado por:Leandro Santos, Sueny, Luan, Dione e Natália

terça-feira, 25 de maio de 2010

Protesto lembra assassinato do líder José Maria


Movimentos sociais realizam ato para lembrar morte do líder comunitário José Maria antecedendo audiência em Limoeiro do Norte. 

"A vida não espera para brotar. Como a árvore foi plantada, plantemos o sonho do Zé Maria". Enquanto o padre Augusto seguia na celebração de luta contra a contaminação por agrotóxicos na Chapada do Apodi, centenas de trabalhadores davam as mãos e oravam de frente para o lugar onde três semanas atrás tombava com 19 tiros o líder comunitário e que agora a família planta duas mudas de mangueira. Sua morte e sua luta ganharam repercussão internacional, e 34 Organizações Não Governamentais (ONGs) europeias divulgam carta em repúdio à situação na Chapada do Apodi e de solidariedade aos movimentos sociais brasileiros.

Alemanha, Áustria, Suíça, Suécia estão representadas em 34 ONGs que acompanham os conflitos de terra e problemas ambientais e de saúde no Brasil e na América Latina. Em carta aberta distribuída por vários outros países da Europa, o movimento compartilha com a reivindicação local de apuração rigorosa no caso do assassinato e ressalta a luta contra a contaminação por agrotóxicos. Por e-mail com a reportagem, o professor alemão Tobias Schmidt, que soube da situação pelo site do Diário do Nordeste, relatou a indignação e surpresa com que recebeu a notícia.

"O assassinado do Zé Maria foi um choque para mim, nunca pensei que isso seria possível nessa região. Foi difícil ficar aqui sem ser capaz de fazer nada. Escrevi artigo e divulguei a notícia aqui, escrevemos uma carta de solidariedade que foi assinada por 35 ONGs e 175 pessoas dos quatro países", contou Tobias, da Cooperação Brasileira na Alemanha (Kooperation-Brasilien) e que, no ano passado, esteve no Nordeste estudando as estratégias ambientais e de recursos hídricos, além dos conflitos na Transposição do Rio São Francisco, como pesquisa de seu trabalho de doutorado acadêmico na Alemanha.

Em um dia de audiência pública (ver matéria na Editoria de Cidade), mas antecedida de protestos e gritos por justiça, a viúva, Lucinda Xavier, as filhas e as irmãs de José Maria Filho levaram mudas de mangueira para plantar no local do assassinato, após terem participado de ato na igreja da localidade do Tomé, do qual também participaram representantes dos trabalhadores rurais.

Movimentos sociais

Ainda abalada, a família empunha faixas, cartazes, segura a muda para o ato simbólico, mas evita falar sobre o caso, e mesmo sobre as reivindicações que estão ali representando. O que a comunidade do Tomé, receosa, evita falar, representantes do Movimento dos Sem Terra, Via Campesina, Pastoral da Terra, Cáritas Diocesana e pesquisadores das universidades dão voz a essas reivindicações.

Na carta, os movimentos da Europa afirmam ser "de conhecimento das comunidades locais e de nós, organizações sociais no Brasil e no exterior, que Zé Maria lutava contra os coronéis do agronegócio do Vale do Jaguaribe e contra o uso excessivo de seus agrotóxicos. Com sua atuação resoluta e corajosa frente às comunidades, ele colocou a Chapada do Apodi no mapa das injustiças ambientais, realizado pela Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)".

Segue o documento: "Através de sua iniciativa, liderança e coragem, Zé Maria conquistou a aprovação da lei na comunidade de Limoeiro, que proibiu a pulverização de agrotóxicos na mesma. Todos que acompanhavam sua luta sabiam que ele incomodava os grandes produtores e que ele próprio já havia comentado sobre pressões e ameaças que sofria".

Durante o dia de ontem, em caminhada pela estrada principal da Chapada do Apodi, a pé e de mãos dadas, os trabalhadores e militantes sociais gritavam nomes de vários líderes que foram assassinados no Brasil, como, por exemplo, o ambientalista Chico Mendes e a missionária Dorothy Stang, seguidos de frases como "vive, vive, vive", e "a luta continua".

Cruz e velas ao lado de uma cerca que separa o asfalto de uma fazenda fruticultora escrevem, mais uma vez, a memória de José Maria Filho.

Veja mais em: http://limoeirodonorte.blogspot.com/2010/05/ze-maria-escondia-ameacas-de-morte.html

Postado por: Luann Ribeiro, Natalia, Sueny, Leandro e Dione.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Minha Vida Sem Plástico


Todos nós sabemos que o PLÁSTICO é o resíduo sólido mais encontrado pelos lixos no mundo a fora, só de sacos plásticos são consumidos 1,5 bilhão por dia e mais de 80% dos plásticos são usados uma vez e jogados fora. O baixo custo de produção e a alta maleabilidade tornaram o plástico um material altamente consumido no mundo inteiro. O problema é que o plástico é produzido do petróleo, um combustível fóssil não renovável, altamente poluente e tóxico, além disso o plástico leva mais ou menos 500 anos para de desintegrar na natureza, por isso a importância de reciclar e reutilizar. Mas, já tentou imaginar a vida sem o plástico, nesse mundo de descartáveis?!
A repórter Camila Costa, Revista Super Interessante, fez esse teste, passou uma semana sem utilizar plástico e provou que não é impossível mas que a baixa demanda e o alto custo dificulta muito a vida de quem não quer se manter nesse mundo plastificado.

Confira abaixo o resumo da reportagem.

1º Dia: Oito da manhã, o despertador toca e me levanto, até ai tudo bem, meu despertador é de metal e uso chinelo de borracha como todo mundo. Vou ao banheiro, as coisas começam a se complicar, troco o assento da privada que era de plástico por um de madeira, ele é mais quentinho mas 10 vezes mais caro. No banho não posso usar xampu e condicionador (as embalagens são de plástico), lavo o cabelo com sabonete. Escovo os dentes com uma escova de madeira, que levei horas pra encontrar na Internet, e tenho que utilizar bicarbonato de sódio, desde 1990 o creme dental não é mais comercializado em tubo de alumínio. As cerdas da escova são super macias mas o bicarbonato parece sal, fico surpresa ao descobrir que as cerdas são feitas de pelo de javali. Troco minha carteira de tecido e plástico por uma de couro, assim como a bolsa. Nada de cartões (crédito, plano de saúde, locadora). Sinto falta do meu ipod pois não encontrei fones de ouvido que não seja de plástico. No trabalho sou obrigada a usar o computador, todinho de plástico. Não posso usar o meu celular porque tem a traseira de plástico, tento um chinês todo feito de metal mas ele não funciona, fico incomunicável. Recuso a bandeja no restaurante e me acham uma louca quando insisto em tomar o suco de laranja na minha própria caneca.

2º Dia: Vou à padaria, e só depois de muita insistência o atendente me deixa levar o presunto só na embalagem de papel. No mercado procuro um substituto pro queijo do dia a dia, embalado em plástico ou em isopor (um tipo de plástico), acabo comprando um queijo francês porque vem em embalagem de papel, 4 vezes mais caro e mais gostoso. Aproveito e compro um desodorante aerosol, em lata de metal, e algumas frutas, que foi mais fácil de carregar do que eu pensava, pois levei minha ecobag. Tá um solão mas não posso usar meus óculos de sol pois são de plástico. De tarde lancho apenas uma maça, nada de barrinhas, biscoito, chocolate, parece que se come menos sem plástico, bom, acho que emagreci.

3º Dia: Na faxina, nada de balde plástico, pá, nem produtos de limpeza. Só uma vassoura de madeira, um balde de alumínio, suco de limão, água e sabão em pó (de caixa de papelão). Saio de casa, estou com sede e percebo que não existem mais água que não seja em embalagem de plástico na rua, sobra o refrigerante, que certamente me dará mais sede, então resolvo não tomar nada. De noite vou jantar com minha irmã e tenho que pagar R$ 9 numa água, era a única que vinha em garrafa de vidro no restaurante.

4º Dia: Abro o guarda-roupa e procuro algo mais confortável pra usar no calor, percebo que quase todas minhas saias, shortes e vestidos tem plástico, nos botões, zíperes e no próprio material (poliéster – que é um tipo de plástico). Meu guarda roupa sofre uma baixa considerável, encontro um vestido de algodão que salva meu dia. Vou à feira achando que seria mais fácil comprar comida sem plástico, mas me engano, todos os feirantes me oferecem sacos plásticos e boa parte das verduras e frutas já estão embaladas. Compro pouco porque não posso sacar dinheiro (o cartão é de plástico, lembra?). Como um pastel mas tenho que pedir um copo de vidro no bar da esquina pra tomar o caldo de cana.

5º Dia: Deposito o lixo reciclável em caixas de papelão e o orgânico em sacos de papel colocados na cozinha e no banheiro, o prédio se recusa a recolher e tenho que levá-los no deposito na garagem. Apesar disso, tenho menos problemas que imaginava, as sacolas feitas de papel kraft, são grossas, não molham e nem ficam fedidas. Percebo que estou produzindo menos lixo.

6º Dia: Ir ao supermercado é horrível, não dá para comprar nada que forme uma refeição. Me dou conta que não posso comprar iogurte, feijão, arroz, cereais. Até numa loja de massas frescas perto de casa só vendem em sacos plásticos.

7º Dia: Não sinto falta da maioria das coisas que não posso usar. No trabalho recebo parabéns dos colegas por continuar usando minha canequinha, mas no aniversariante do mês tenho que me lambuzar comendo bolo sem prato e garfo de plástico. Chego em casa, vejo tv no computador e vou dormir. Meia noite, acabou. Não consegui me livrar de todo plástico na minha vida, mas deu pra mudar alguns hábitos. Mandei todos os sacos plásticos pra reciclagem e pretendo continuar usando o de papel. Me apeguei a minha caneca e vou substituir meus utensílios na cozinha. E algo me diz que passarei mais horas no supermercado para escolher o que comprar.


Fonte: Revista Superinteressante – Editora Abril – Dezembro/2009

Postado Por: Suelen Cardoso

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DRAGONFLY


Então, continuando com minhas postagens à respeito de monstros tecnológicos aliados à "sustentabilidade", eu esbarrei com essa coisinha aí pela net, um projeto para uma fazenda vertical em Nova York. A idéia foi tirada da futura necessidade de otimizar a produção agrícola eliminando a necessidade do transporte das zonas rurais até a cidade, devido à estimativa prevista de superpopulação urbana de 5,5 bilhões de pessoas em 2025.
A Vincent Callebaut, empresa responsável pelo projeto, http://vincent.callebaut.org/page1-img-dragonfly.html, alega q a estrutura será 100% sustentável, utilizando-se de energia solar e reciclando seus resíduos. Nada se comenta a respeito do impacto causado para a instalação de um projeto tão monstruoso. Por mais antropizado q possa estar o East River, onde se localiza a ilha Roosevelt, provável local de instalação da obra, não se pode negar q uma construção com 600m de altura e 350m², onde instalar-se-á não apenas culturas e criações de animais como tb moradias, trabalho e sistema de irrigação, vá causar um impacto significativo na fauna e flora q por ventura ainda possam existir no rio.
E no site da empresa tem outras obras tão grandes qt essa, eu me pergunto o quão sustentáveis são obras dessa magnitude...

by Bruno Bastos

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uso da Mandala em Assentamentos do MST na Região do Baixo São Francisco






Em visita aos assentamentos Canadá e Pioneira, nos municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo ambos situados no estado de Sergipe, os quais fazem parte da região do Baixo São Francisco nas imediações da Barragem de Xingó. A visita foi viabilizada pós contato com os assentados do MST através da disciplina de Geografia Agrária do Curso de Geografia/Bacharelado da UFPE.

Na tarde do dia 12 de maio visitamos casa de Dona Maria Arlinda, mãe de cinco filhos, passou por 19 acampamentos até consegui seu lote no Assentamento Canadá no município de Canindé do São Francisco. Através do Projeto Dom Helder com assistência da SASAC(Sociedade de Apoio Sócio-Ambientalista e Cultura) Dona Maria Arlinda começou a desenvolver no quintal de sua casa dentro da agrovila que é independente de seu lote, um horta orgânica em forma de mandala.

Mas primeiramente o que é mandala?

Trata-se de uma forma de produção baseada na integração permacultural. A mandala, que requer uma área de apenas 1⁄4 de hectare para ser implantada, tem como principal fonte de energia a água, viabilizada de diversas formas e armazenada em um pequeno lago central. Através de um criterioso planejamento de uso e em respeito aos princípios universais da permacultura, busca-se a autosuficiência alimentar através do cultivo orgânico das mais variadas culturas como legumes, tubérculos e hortaliças, frutas, cereais, plantas ornamentais e medicinais para uso fitoterápico além da criação de peixes e de animais de pequeno porte para obtenção do leite e da carne. Os produtos são cultivados em círculos concêntricos: nos três primeiros são cultivadas hortaliças para a família, nos cinco círculos sucessivos culturas diversas para o mercado ou de interesse dos camponeses (quando tal prática se dá através da produção coletiva) e o último destinado à proteção ambiental através de cercas vivas e de plantas para controlar a infestação de insetos daninhos. No lago localizado no centro da mandala são criados peixes, marrecos e patos e a água, enriquecida organicamente, é usada na irrigação da mandala.


Como podemos ver a mandala de Dona Maria Angelina conta com com sementeira, local de compostagem, o único defensivo usado é um extrato do Nim que é retirado da sua própria terra.

O que é o NIM?

O NIM é uma planta originada da Índia, trazida para o Brasil em 1992. Trata-se de uma árvore de crescimento rápido, que em poucos anos, atinge mais de 10metros de altura. Produz os seus primeiros frutos entre 3 e 5 anos depois do plantio. Nas condições do Nordeste chega a produzir frutos 2 vezes por ano.
Ela se desenvolve bem em regiões semi-áridas, por ser resistentes à seca e suportar temperaturas elevadas, adaptando-se facilmente a diferentes tipos de solos. As substâncias encontradas no NIM funcionam como repelentes e, quando aplicadas diretamente no inseto podem matar ou provocar alterações genéticas. Insetos atingidos pelo NIM, ao se reproduzirem, geram insetos com o corpo defeituoso, de menor tamanho, com baixa capacidade de alimentação e de reprodução, diminuído assim a produção da praga.
O NIM traz grandes benefícios para o agricultor ou agricultora. Suas folhas e sementes podem ser usadas na defesa natural contra muitas pragas e doenças de plantas e também de animais. Controla lagartas, gafanhoto, besouros, pulgões, ácaros, mosca branca, bicudo do algodoeiro e pragas de grãos armazenados. Também controla nematóides e algumas doenças de fungos. No tratamento de animais é usado como carrapaticida e como vermífugo. Não é tóxico ao ser humano, mamíferos em geral, pássaros e peixes.
Esse tipo de projeto é de grande importância tanto para a preservação do meio ambiente como também para segurança alimentar dos agricultores, além de gerar renda extra para a família.

Postado por: Luann Ribeiro, Natália Sousa ,Leandro Santos e Dione Ventura e Sueny