quinta-feira, 16 de junho de 2011

Florestas tropicais são o ar-condicionado do Planeta. Entrevista especial com Paulo Moutinho

O desmatamento é considerado a maior ameaça à sustentabilidade das florestas tropicais, isso porque, segundo Paulo Moutinho, as principais florestas estão localizadas em países em desenvolvimento, que priorizam a agricultura e investimentos em infraestrutura. Apenas na Amazônia, nos últimos 30 anos, já foram “desmatadas mais de 50 milhões de hectares, o que corresponde a duas vezes ao tamanho do estado de São Paulo”, aponta.

No Brasil, 80% do desmatamento florestal está concentrado nos estados do Pará, Roraima e Mato Grosso, e “70% da remoção das florestas ocorre para o desenvolvimento de outras atividades como a pecuária extensiva de baixa rentabilidade”, informa. Entre as causas indiretas que levam ao desmatamento, Moutinho assinala “as políticas de fomento ao crédito agrícola ou pecuário e as políticas que envolvem investimentos em grandes empreendimentos de infraestrutura”.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line, o pesquisador explica que o desmatamento florestal aumenta os efeitos do aquecimento global e que a preservação das florestas é importante porque elas funcionam como um “amortecedor das mudanças impostas pela modificação do clima global. Se destruirmos as florestas com a velocidade que estamos destruindo nos últimos 20 anos, provavelmente esse amortecedor acabará e teremos grandes secas e riscos de desertificação em áreas da Amazônia”, conclui.

Paulo Moutinho é doutor em Ecologia e atua como professor orientador de pós-graduação na Universidade Federal do Pará.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Quais são as características das florestas tropicais?

Paulo Moutinho – As florestas tropicais se diferem de outras pela fisionomia: são altas, densas e extremamente úmidas, além de terem uma diversidade de espécies de animais e de plantas. Para se ter uma ideia, cerca de 20% da diversidade planetária está contida na floresta Amazônica, que é uma floresta tropical típica. Outra característica é a alta concentração de carbono. O número de árvores por hectare é muito alto, com uma densidade de madeira elevada, o que tem implicação importante para a mudança do clima. As florestas tropicais acabam sendo, nos tempos atuais, em função do clima aquecido, um dos grandes ar-condicionados do Planeta.

IHU On-Line - Qual a atual situação ambiental das florestas tropicais no mundo?

Paulo Moutinho - São as florestas que mais perdem área por desmatamento. Na Amazônia, nas últimas três décadas, foram desmatados mais de 50 milhões de hectares, o que corresponde a duas vezes ao tamanho do estado de São Paulo, ou ao tamanho do território francês. Portanto, o desmatamento é a grande ameaça às florestas tropicais, porque elas se concentram nos países em desenvolvimento e muitos deles, como os africanos possuem uma governança baixa e, portanto, a floresta acaba cedendo espaço à agricultura, à pecuária, ao agronegócio. Então, apesar de ser uma das últimas grandes formações vegetais contínuas do mundo, as florestas tropicais também são as mais ameaçadas.

IHU On-Line – Além do desmatamento, que outros fatores contribuem para os problemas ambientais nas florestas tropicais?

Paulo Moutinho - Em termos gerais, vários fatores contribuem e podemos dividi-los em dois grandes blocos: as causas diretas e as indiretas. As causas diretas são aquelas que afetam a vegetação, como a exploração madeireira em praticamente todas as florestas tropicais. Essa exploração é feita de forma não manejada e, portanto, causa estragos na floresta tornando-a vulnerável a incêndios florestais. No Brasil, 70% da remoção das florestas ocorre para o desenvolvimento de outras atividades como a pecuária extensiva de baixa rentabilidade. Além disso, têm os impactos dos investimentos de infraestrutura, que acabam gerando ou dando acesso a áreas que estão sendo protegidas passivamente pela falta de estradas e de acesso humano a essas regiões.

Entre as causas indiretas estão as políticas de fomento ao crédito agrícola ou pecuário e as políticas que envolvem investimentos em grandes empreendimentos de infraestrutura. Além do mais, os preços das commodities como grãos, minério, carne, no âmbito internacional, fazem com que aumente a demanda sob esses produtos e, portanto, aumente a pressão sob a conversão de áreas florestais em áreas de produção.

IHU On-Line - Considerando a extensão territorial do Brasil, que percentual ainda é destinado às florestas?

Paulo Moutinho - No Brasil, a grande massa florestal é formada pela Amazônia e pela mata Atlântica, que cobrem, em matas originais, pouco mais de 60% do território nacional. Precisamos definir o que é uma floresta: muitas vezes, as áreas de cerrado são florestas de transição entre a Amazônia e o bioma Cerrado. Também existem as florestas de Araucária no sul do país, e o resto da Mata Atlântica. O Brasil tem caminhado numa trajetória desastrosa, uma vez que as florestas, historicamente, são consideradas uma barreira à ocupação e ao desenvolvimento.

IHU On-Line - Que percentual da floresta amazônica ainda está protegido?

Paulo Moutinho - Cerca de 20% da Amazônia já foi degradada. Isso nos indica um processo de degradação bastante grande. Por outro lado, ainda resta 80% da floresta com a cobertura florestal permanente. Apesar desse cenário majoritário de preservação, temos de lembrar que existem diferentes tipos de degradações florestais que não necessariamente a derrubada completa da floresta, mas seu empobrecimento, seja através de incêndios, de exploração madeireira, seja através de outras atividades de extrativismo não controlado.

IHU On-Line – Quais os impactos do empobrecimento do solo na manutenção da floresta?

Paulo Moutinho - O empobrecimento do solo acontece quando se retira a vegetação da floresta tropical e tenta se estabelecer outra cultura no local. Em grande parte, a riqueza do solo amazônico ou de qualquer floresta tropical está nos primeiros metros da camada da superfície, especialmente naquele emaranhado que se forma de raízes e folhas apodrecendo. Quando se retira essa floresta, principalmente em áreas chuvosas, os nutrientes do solo empobrecem e a terra fica esterilizada – isso está acontecendo na Amazônia nos últimos 15 anos. Então, nas regiões tropicais, a retirada das florestas está causando uma queda de fertilidade do solo.

IHU On-Line - A maior parte das terras da Amazônia está sob domínio público ou privado?

Paulo Moutinho - Essa é uma pergunta difícil de responder porque o problema fundiário na Amazônia é bastante grande. Hoje, quase 45% da região está dentro de áreas protegidas em diferentes categorias, seja em unidades de conservação, terras indígenas, ou reservas extrativistas. Diria que a maior parte das terras da Amazônia está legalmente sob domínio do poder público. Mas, de fato, isso não acontece devido ao imenso processo de grilagem, de invasão de áreas protegidas, em função do desmatamento e do uso ilegal dessas terras.

IHU On-Line - Que região da floresta Amazônica está mais depredada? Em que estados da federação a situação ambiental das florestas é mais crítica?

Paulo Moutinho - Três grandes estados colaboram com uma grande parcela do desmatamento histórico, embora vários tenham reduzido a degradação das suas florestas. 80% do desmatamento provocado historicamente está concentrado em Mato Grosso, Pará e Rondônia por causa de investimentos em infraestrutura e em programas governamentais de incentivo ao agronegócio e à pecuária. No Pará, o desmatamento ocorreu em função da abertura da BR-010, conhecida como Rodovia Belém-Brasília ou da PA-150, que liga Marabá ao norte do estado; em Rondônia, foi construído o polo noroeste, que ligou Cuiabá a Porto Velho; e no Mato Grosso, foi construída a malha viária mais difusa e que dá acesso a diferentes locais do estado.

Portanto, o investimento em infraestrutura nos últimos 20 anos, sem cuidado à floresta, gerou um desmatamento imenso. A infraestrutura nesta região é importante, mas ela precisa ser feita depois que o poder público e o estado estejam presentes, regulando o modo de ocupação dessas regiões.

Foram feitos investimentos históricos para derrubar a floresta porque ela era e continua sendo vista como a grande barreira ao progresso, à ocupação da Amazônia, e a integridade do território nacional na região norte.

IHU On-Line - Quais os efeitos das mudanças climáticas para as florestas? De que maneira as áreas florestais já foram atingidas pelas mudanças do clima?

Paulo Moutinho - Tem um caminho de mão dupla nesse caso. O aquecimento global que leva, por exemplo, ao aumento da frequência e da intensidade do fenômeno climático chamado El Niño, traz muita seca para a região amazônica e muita chuva para o sudeste. Exemplo desse fenômeno são as inundações em São Paulo, Rio de Janeiro e secas pronunciadas na região amazônica. Dessa forma, à medida que o Planeta se aquece, esse evento climático (El Niño) torna-se mais intenso e frequente, afetando as florestas, especialmente provocando incêndios na região.

O aquecimento do Atlântico Norte, outro efeito previsto pelo aumento da temperatura do Planeta, também traz seca e incêndios para a Amazônia. Então, dessa forma, a mudança climática afeta a floresta de maneira substancial.

Por outro lado, esse processo de degradação e de mudança climática, seja regional ou global, é intensificado à medida que aumenta o desmatamento. A floresta, hoje, é um amortecedor das mudanças impostas pela modificação do clima global. Se destruirmos as florestas com a velocidade que estamos destruindo nos últimos 20 anos, provavelmente esse amortecedor acabará e teremos grandes secas e riscos de desertificação em áreas da Amazônia. O que precisamos entender é que, embora as mudanças climáticas afetem a Floresta Amazônica, a floresta resiste a essa mudança e torna a situação mais promissora ou adequada na região.

IHU On-Line - Como as florestas ajudam a regular o nível de carbono no Planeta?

Paulo Moutinho – Regulam o nível de carbono na medida em que agem de duas formas. Primeiro, retirando o carbono da atmosfera, ou seja, fazem o serviço de vassoura. Hoje se sabe que a floresta amazônica como outras florestas tropicais do mundo estão em crescimento, portanto, através de fotossíntese elas retiram o gás carbônico da atmosfera. A segunda contribuição ocorre quando elas mantêm o gás carbônico nos troncos, nas folhas e nas raízes. Na medida em que elas fazem isso, agem como um armazém de carbono e não deixam que esse carbono fique diluído na atmosfera, exercendo um aumento na temperatura.

IHU On-Line - Como o senhor vê a utilização do mecanismo REDD para proteger as florestas? Este é um instrumento economicista, que dificulta a conscientização ambiental da sociedade, uma vez que para proteger florestas os países receberão um rendimento monetário?

Paulo Moutinho – As florestas podem ser protegidas através de legislações e de fiscalizações de comando e controle. Essas medidas têm sido usuais, mas aparentemente não têm sido suficientes para proteger as florestas do mundo, especialmente as brasileiras. Portanto, é preciso introduzir um conceito econômico neste sistema de fiscalização e legislação. O REDD sinaliza esta possibilidade. Ele tem um conceito de que ao fazer um esforço de conservação ou redução de desmatamento, os países têm direito a uma compensação pelo esforço feito. Essa compensação pode ser, inclusive, monetarizada e gerar renda.

Nesse sentido, não acredito que se tenha um efeito negativo de deixar as pessoas sem ação ao se implantar um mecanismo como esse, porque no final do processo o resultado é a conservação da floresta e ela inserida dentro de um sistema econômico competitivo. Portanto, o REDD é um jeito de trazer a floresta em pé para dentro de um sistema econômico e desta forma aumentar as chances de conservação.

IHU On-Line - Por que é importante preservar as florestas para a sustentabilidade do Planeta?

Paulo Moutinho – Porque a floresta é, principalmente na questão das mudanças climáticas, fundamental para manter a habitabilidade. Se nós não conseguimos reduzir o desmatamento tropical e conservar os grandes estoques de florestas, certamente o mundo ou o clima entrará em um processo de instabilidade perigoso, onde os eventos extremos se tornarão cada vez mais frequentes, provocando prejuízos econômicos e de vidas humanas. Conservar a floresta, hoje, é conservar a habitabilidade futura do Planeta.


Publicado por: Pedro Clemente

segunda-feira, 13 de junho de 2011

METROREC X ANIMAIS

Ao tomar a decisão de implantar o Metrô do Recife, o Governo Federal, através do Ministério dos Transportes criou, em Setembro de 1982, o consórcio Metrorec, constituído pela Rede Ferroviária S/A e pela Empresa Brasileira de Transportes Urbanos, hoje extinta. Este consórcio deu início a construção do Metrô, em Janeiro de 1983. atualmente, com 28 estações e 39,5 Km de extensão, o sistema metroviário transporta aproximadamente 205 mil usuários/dia, dispõe de integração física e tarifária com 62 linhas de ônibua através de 7 terminais fechado do Sistema Estrutural Integrado (SEI), permitindo aos usuários o acesso a toda RMR mediante o pagamento de uma única passagem, além de dispor de integração somente tarifária com outras 30 linhas de ônibus (DADOS DO SITE DO METROREC).


Não há como negar que o metro ainda é um dos transportes mais seguros e ambientalmente falando, menos agressivo. Movido por eletricidade, não produz resíduos, o tempo de vida útil dos vagões é alto e transporta muitas pessoas ao mesmo tempo.


Porém, como usuária do Metrorec, percebi que aqui existem alguns pontos negativos neste meio de transporte. Muitas áreas que o trem passa são de mata, imaginem então o transtorno causado ao deslocamento dos animais nestas áreas. Afinal, a linha férrea corta a mata ao meio e não deixa nenhuma opção para os animais passarem de um lado para o outro. Até nas áreas urbanas mesmo, olhando pelas janelas vejo muitos animais domésticos. Resolvi então perguntar a alguns funcionários se estas minhas observações realmente condiziam com a realidade, resultado: SIM!!!


São muitos animais encontrados mutilados e mortos nos trilhos. Dentre os mais encontrados estão os animais domésticos como cachorros, gatos e até bovinos. Mas o número de animais silvestres também é alto. São cobras, jacarés, lagartos, sapos, preguiças, raposas, corujas e muitos outros! Realmente é lamentável. será que não existe uma solução para amenizar tudo isso? Ou a CBTU está fazendo vista grossa? Onde estão os órgãos competentes para fiscalizar isso?


O trecho mais crítico é o que fica entre as estações Rodoviária e Camaragibe, pois corta uma parte de uma reserva de Mata Atlântica, que inclusive fica bem próxima a UFPE. acrdito que algumas medidas podem ser tomadas para criar alternativas para a locomoção dos animais, acho que túneis são uma boa opção. Os órgãos "competentes", que deveriam estar fiscalizando isso, poderiam providenciar para que as soluções para este problema fossem postas em prática.


Então é isso, fica a denúncia, para vocês pensarem mais neste assunto!


Autora: Catarina Cajueiro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E a luta continua...





Faltam 361 dias para a realização de mais uma Confêrencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (CNUMAD). Sim, estamos falando da Rio +20!!! O evento, como o próprio nome sugere, será realizado no Rio de Janeiro, assim como a Eco 92, entre os dias 4 e 6 de Junho de 2012.


Há exatos 20 anos, tal conferência consagrou o termo DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, tão falado nas últimas duas décadas e que desde então, é considerado a base para uma economia ecologicamente adequada e de um consumo consciente. A primeira edição desse evento ocorreu em Estocolmo, 1972.

A Rio +20 espera receber além dos representantes dos Governos envolvidos, consumidores, trabalhadores, ativistas, estudantes, agricultores, empresários, enfim, todos os grupos de pessoas que, de uma forma ou de outra, tanto prejudicam o Meio Ambiente, como podem ajudar com a preservação do mesmo.


O objetivo do evento é readequar o conceito de Desenvolvimento Sustentável à nossa realidade, conservação dos Ecossistemas da Terra e a erradicação da pobreza. Cada Estado-Membro da ONU terá seu trabalho de preparação, voltado para essas questões, todas elas de grande importância Global.


A ONU afirma que a Rio +20 será o evento mais importante da última década e espera que as nações possam determinar acordos para tornar a economia mais "verde", promover a criação de postos de trabalho, obter energia limpa e água potável para todos. ( NOVA YORK, 4 MAR (ANSA) )


O processo preparatório do evento ainda não está finalizado. Questões processuais e detalhes ainda serão discutidos. Até a data do evento, podemos acompanhar passo a passo da organização e novidades, pelo site da Conferência http://www.uncsd2012.org/rio20/.


E, para servir de inspiração, não deixem de assistir a esse vídeo. Essa garotinha fez muita gente grande reavaliar seus atos perante o Meio Ambiente.







Marina Bezerra de Melo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Moda Sustentável




O estilo de vida verde já tem mercado para consumidor de produtos alimentícios e de beleza orgânicos, só faltava vestir, literalmente, a causa. Num primeiro momento, esse tipo de produto tinha um certo caráter artesanal, com ex-hippies oferecendo sandálias de pneus reciclados. Agora dá para encontrar todo tipo de vestuário e acessórios feitos dentro desses conceitos.

A jornalista inglesa Sally Lohan, do prestigiado site de moda internacional WGSN, comentou que "a tomada de consciência deixou de ser coisa de hippie, e as roupas não têm mais um caráter artesanal, incorporaram design e tecnologia".

As roupas ecológicas são aquelas feitas de materiais reciclados, tecidos orgânicos, couros alternativos e novas fibras naturais. No Brasil, pequenas marcas são as pioneiras no uso desses materiais, como a carioca Amazon Life, que vende bolsas e sapatos feitos de couro vegetal, criado com o látex extraído de seringueiras por cooperativas no Acre. Outro exemplo é a marca Goóc, que usa a borracha reciclada de pneus no solado dos seus calçados.

Aqui no Brasil, vários sites oferecem produtos com a pegada ecológica. O Moda Verde é uma comunidade para o desenvolvimento da moda sustentável, onde pessoas de diferentes lugares do país se conectam para discutir ideias sobre a moda sustentável.

O site também mostra eventos de moda sustentável, como o Paraty Eco Fashion 2011, onde estilistas, designers e estudantes de Moda irão se reunir para mostrar a Eco Moda no Brasil, tendo também o objetivo da geração de renda e a economia solidária.

Já o SambaClub vende camisetas feitas de malhas a partir de garrafas PET: mistura de fibras de algodão com fibras da garrafa.


O site Vida Simples dá dicas de como ter um guarda-roupa ecológico e o que fazer na hora das compras.

É isso, gente! Ser sustentável é só um esforcinho pra salvar o nosso planeta.



Acesse também:
http://planetasustentavel.abril.com.br/home/
Linkhttp://www.camisetamalhapet.com.br/
http://www.gooc.com.br/homepage.aspx


Natália Silva.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Redução do LIXO!



Aproveitando que estamos na semana do meio ambiente, venho aqui para abordar uma questão muito preocupante que gera um impacto enorme ao meio ambiente: O lixo!! Estatísticas mostram que no ano de 2010, a quantidade de lixo produzido cresceu 6 vezes mais que a população brasileira. Esse problema não esta nem perto de ser resolvido. Basta olharmos a quantidade de embalagens plásticas contidas numa simples feira semanal, por exemplo.
Não há como não produzir lixo, principalmente com o estilo de vida adotado pela sociedade contemporânea, mas há maneiras de minimizar esta crítica situação. Procurando sempre produtos que agridam menos ao Meio Ambiente e reutilizando-os sempre que possível! Então, ai vão algumas dicas bem fáceis que podem ser adotadas e que com certeza farão a diferença:

1 - A lixeira para reciclagem torna a coleta seletiva muito mais simples. Ela tem capacidade para armazenar os 4 tipos de materiais recicláveis gerados por residências e escritórios (papel, plástico, vidro e metal). A lixeira é bem simples de ser utilizada. Tem capacidade pra 80 litros e ta custando R$ 99,00 reais.


2 - A lanterna movida a energia solar e dínamo, além de ecológica, é funcional. Sem falar que não precisar de pilhas, significa economizar dinheiro e não gerar lixo tóxico. Suas super-funções ainda incluem: ser à prova d’água e ter três opções de iluminação (médio, forte e piscando). E para fechar com chave eco-friendly de ouro, as lâmpadas usadas são de LED (Light Emitting Diode), muito mais econômicas. Para adiquirir uma dessas é necessário o investimento de R$ 59,90 reais.

3 - Esse relógio funciona apenas com água. Para fazer o relógio funcionar basta desenroscar a base e enchê-lo com água da torneira. Pode ser usada a mesma água por cerca de 12 semanas. O relógio também funciona com alarme e marca a temperatura. R$ 71,90

4, 5 e 6 - Os copos ecológicos, são uma espécie de envelope feitos com um papel e um pequeno revestimento plástico com capacidade de 65 mililitros. Além de diminuírem consideravelmente a quantidade de lixo produzida e de ocuparem menos espaço para armazenamento e transporte, os Ecopos podem ser utilizados mais de uma vez. Eu fiz o teste e funciona perfeitamente. Só não é recomendado para líquidos quentes pois, por serem feitos com material fino, podem queimar a mão! E além de ecológico, os ecocopos são baratos: uma caixa com quatro mil copos sai por R$ 52,00, custando menos de 2 centavos a unidade.

É isso ai pessoal, pensando no meio ambiente, estamos pensando em nós, no futuro! É bem clichê mas a verdade é essa. Cada um fazendo a sua parte, faremos a diferença e, que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas, estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

p.s: Pra quem se interessou pelos objetos, todos podem ser encontrados neste site: HTTP://br.greenvana.com
p.s 2: clique na imagem para ampliá-la.

Camila Almeida

domingo, 5 de junho de 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente



Bem vindos de volta!

Nosso Blog estava parado por um tempo, mas estamos de volta já trazendo informação de qualidade!
Como a maioria já sabe, hoje, dia 5 de Junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e, em razão disso, em boa parte do mundo essa data é comemorada durante toda a semana com grandes ações.
Aqui em Pernambuco, Instituições, Empresas, Ongs, Prefeituras, entre outros, comemoram essa data com eventos em forma de palestras, mini-cursos, ações que envolvem plantio de mudas e workshops. Selecionei alguns lugares que terão ações desse tipo, para que todos nós possamos ter acesso a esse evento que, sem dúvida, é de grande valor para todos nós.

Segue:

1- UFPE

Data: 07 e 08 de Junho
Local: Centro de Ciências Biológicas – UFPE

O evento contará com palestras de profissionais da área, voltado para a temática a Conservação e gestão sustentável das florestas, aquecimento global, novas tecnologias energéticas, agrofloresta, biotecnologia, gerenciamento de recursos naturais, questões socioeconômicas, entre outros. Além de apresentação de trabalhos de alunos.

2- Prefeitura do Recife e Jardim Botânico.

Data: 01 a 10 de junho.
Horário: das 08h às 15h30minh

A programação vai contar com visitas monitoradas na mata, jogos, apresentação de teatro, exposição de fotos e sons de aves que ocorrem na Mata Atlântica, doação de mudas, concurso de redação, exposição de orquídeas, exibição de filmes, brincadeiras e palestras.

3- Olinda.
Local: Biblioteca pública.
Data: até o dia 24 de junho.
Horário: das 09 às 18h

O Instituto de Cooperação Econômica Internacional (ICEI Brasil) promove a amostra “Meu Lixo, Teu Lixo, Nosso Lixo é uma Arte: Uma Contribuição à Sustentabilidade Ambiental”. Onde, artistas locais expõem suas obras feitas com materiais reciclados.

4- Parque Dona Lindu.

Várias ações serão feitas no parque, organizadas pela prefeitura e CPRH.
A partir do Domingo (05 de junho).

5- Espaço Ciência.

Data: 04 a 10 de junho.
Horário: das 08h30minh às 17h

Atividade gratuita com cientistas da UFPE, UFRPE, UPE, Unicap. Inscrições no site do Espaço Ciência (http://www.espacociencia.pe.gov.br/)

6- Fundação Joaquim Nabuco

Data: 09 e 10 de junho
Horário: Das 9h às 18h
Local: Fundação Joaquim Nabuco, sala Calouste Gulbenkian – Casa Forte

Os debates serão direcionados para os especialistas ambientais com enfoque nas áreas voltadas aos setores energéticos, hídricos, climáticos e as de natureza humana (ações antrópicas).


Bom, é isso. Espero que todos aproveitem essa oportunidade de estar conhecendo mais a fundo nossos problemas ambientais e, principalmente, de estar contribuindo positivamente para essas mudanças.