segunda-feira, 31 de maio de 2010

Permacultura


Na última aula, durante discussão antes da prova, uma palavra surgiu: Permacultura. Muitos ficaram em dúvida com relação ao assunto. Mas afinal, o que é Permacultura?!

Poderíamos definir Permacultura, literalmente, como "cultura permanente". Esse conceito foi desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill Mollison. Ela se caracteriza por projetos que fazem a utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornem auto-suficientes a longo prazo. A Permacultura trata as plantas, animais, construções, infra-estruturas (água, energia, comunicações) não apenas como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado.

Os princípios éticos que norteiam a prática da permacultura podem ser resumidos em três iniciativas simples e formam um ciclo infinito:

- Cuidar da Terra;
A Terra é uma entidade viva que respira. Sem cuidados e carinho, haverá conseqüências muito grandes para serem ignoradas. Cuidar da Terra pode ser entendida como cuidar do solo vivo. O estado do solo é freqüentemente a melhor medida para a saúde e o bem-estar da sociedade. Há muitas técnicas diferentes para se cuidar do solo, mas o melhor método para saber se o solo está saudável é ver quanta vida existe lá.

- Cuidar dos homens;
Se as necessidades das pessoas são satisfeitas de maneira compassiva e simples, o ambiente em torno delas irá prosperar. O cuidado com as pessoas começa com nós mesmos, mas se expande para incluir as nossas famílias, vizinhos e comunidades locais e mais amplas. O desafio é crescer com autoconfiança e responsabilidade pessoal.

- Distribuir os excedentes, (inclusive conhecimento).
Quando uma árvore frutifica, ela normalmente produz muito mais do que uma pessoa pode comer. Faz sentido dividir o que não podemos usar. Leva tempo para pegar, comer, separar e conservar a colheita e há limites para a quantidade de frutos que podemos processar e usar.

Explicando a Flor da Permacultura:

- Espaço Construído:
Planejamento solar passivo
Construção com material natural
Coleta e Reuso da Água
Bioarquitetura
Construções de abrigos na terra
Construções resistentes a desastres naturais
Construção pelo proprietário
Linguagem dos Padrões


- Ferramentas e Tecnologias
Reuso e Reciclagem criativa
Ferramentas Manuais
Bicicletas e bicicletas elétricas
Fogão de lenha eficiente e de baixa poluição
Combustíveis de restos orgânicos
Gaseificação de madeira
Bio-char de reflorestamento
Co-geração
Micro-hydro & Vento em pequena escala
Cerca elétrica de geração de energia renovável
Armazenagem de energia
Engenharia de Transição

- Cultura e Educação
Educação em Casa
Educação Waldorf
Arte e Música participativa
Ecologia social
Pesquisa Ação
Cultura de transição

- Saúde e Bem-Estar Espiritual
Parto em casa e Aleitamento materno
Medicina Complementar e Holística
Yoga, Tai Chi, Capoeira e outras disciplinas de corpo/mente/espírito
Espírito do lugar, renascimento cultural indígena
Morte Digna

- Economia e Finanças
Moeda local e regional
Rodovias específicas para carros cheios, Carona e Compartilhar o carro
Investimento Ético e Comércio Justo
Mercados de Produtores e Agricultura Apoiada na Comunidade (AAC)
WWOOFing e Redes similares
Cotas de Energia Cambiável
Análise dos Ciclos da Vida e Contabilidade Emergética

- Posse da Terra e Comunidade
Cooperativas e Associações comunitárias
Ecovilas e Co-habitações
Tecnologia para espaço aberto e Tomada de Decisão por Consenso
Título Nativo e Direito tradicional de uso

- Manejo da Terra e Natureza
Jardinagem Bio-intensiva
Jardinagem Florestal
Banco de Sementes
Agricultura Orgânica
Biodinâmica
Plantio Natural
Linha chave para coleta de água
Manejo Holístico de Campos
Plantio em Seqüência Natural
Agrofloresta
Floresta baseada na natureza
Aquacultura Integrada
Colheita e caça selvagem
Recoletando

“A verdadeira visão não é enxergar as coisas como elas são hoje, mas como serão no futuro.”

Postado por: Suelen Cardoso

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Suape - Compromisso com o futuro ????





Vai rolar no dia 31 de maio e 01 de junho o seminário "SUAPE E O MEIO-AMBIENTE - Compromisso com o Futuro". Meio ironico imaginar que não faz nem dois meses que tiveram aprovado o projeto de ampliação do complexo portuario que causará consequências ambientais imensuraveis e ler na pagina inicial do site que promove o evento (http://www.semanadomeioambientesuape.com.br/) "Responsável pelo declínio acentuado de biomas importantes, o uso desenfreado de recursos naturais afeta a vida de cada um de nós, habitantes do planeta. O homem começa a pagar o preço pelo seu estilo de vida" e ainda que o semiário tem como objetivo "promover a CONSCIENTIZAÇÃO sobre a importância do tema global nas ações locais de desenvolvimento sustentável realizados neste importante pólo industrial e logístico"

Inscrições gratuitas, coquetel de abertura e de encerramento.
Nada além de Politica do Pão e Circo.

Mas pra quem tiver afim de conferir, boa oportunidade de ouvir em poucas horas uma reunião dos argumentos fracos já conhecidos por quem tem lido e se envolvido sobre o assunto.
O Blog acertodecontas.blog.br tem uns posts bem legais sobre o assunto. Um deles cujo link é: http://acertodecontas.blog.br/artigos/artigos/desmatamento-de-suape-desmontando-a-conversa-do-governo/
Mostra uma nota de "esclarecimento" dada pelo gorverno de pernambuco, e como os argumentos descritos nela eram fracos e insuficientes. Vale a pena ler o post inteiro.

Postado por: Cintia Glasner

É preciso adotar um novo modelo econômico?

Chegando a beira de um colapso, esta já não deveria mais ser uma questão discutível. A adoção de um novo modelo econômico mundial é primordial como tentativa de reverter o quadro caótico iminente. Essa é uma mudança inicial emergencial na busca pelo desenvolvimento sustentável. Importante é levar em conta que a economia mundial é um fator fundamental a ser considerado nas questões relativas ao desenvolvimento sustentável, pois ele só será alcançado se o meio ambiente, a sociedade e a economia se relacionarem e evoluírem de forma harmoniosa.
O atual sistema econômico é uma ameaça à capacidade da terra de sustentar a vida. A natureza está entrando em colapso porque não está havendo mais tempo para que ela possa se renovar, se regenerar, renascer nos seus ciclos naturais. E a economia é totalmente dependente da natureza, está inserida na natureza. A economia, assim como a sociedade precisa da natureza para existir e para se manter, por isso é preciso abandonar a visão da natureza como uma externalidade.
Diferente desse modelo dominante das grandes corporações que controlam todas as coisas e passam por cima de tudo e de todos se tornando mais importantes que as pessoas, em sua incessante busca por lucros cada vez maiores e exteriorização dos custos. É necessário adotar uma economia em nível mundial mais eficiente e equitativa, uma economia com base ecológica. E tornar isso verdadeiramente rentável, sem a necessidade do consumismo exagerado e alienado que observamos cada vez mais e eliminando os desperdícios.
Temos que internalizar a idéia de preservação da natureza. Conservar para prolongar a existência. E nesse processo é importante também o desenvolvimento de tecnologias mais econômicas do ponto de vista energético e do uso de recursos. Tecnologias que visem a melhoria das condições de vida da população e a resolução dos problemas sócio-ambientais e não o fortalecimento e a centralização do poder, aumentando a dominação da elite. Uma tecnologia com aproveitamento máximo dos materiais e visando sempre uma maior eficiência nos processos.
É urgente a criação de um modelo econômico baseado na adoção de políticas sociais e ambientais saudáveis, com a integração dos problemas sócio-ambientais ao processo de tomada de decisões. As políticas sociais e sobre o meio ambiente e as políticas sobre economia e desenvolvimento devem estar sempre relacionadas, serem compatíveis e se apoiarem. Essa mudança teria um impacto positivo para o meio ambiente e para a sociedade, possibilitando o desenvolvimento sustentável e conseqüentemente uma melhor qualidade de vida para todos, agora e no futuro.


Um vídeo muito interessante que trata de muitos destes assuntos é “The Story of Stuff” ou “A História das Coisas” com Annie Leonard. Em pouco mais de 20 minutos este vídeo aborda de forma bem atraente e didática e até engraçada, mas mesmo assim séria, como funciona todo esse processo destrutivo do sistema econômico em que estamos inseridos. Um sistema em crise que só visa lucros! É de fato um vídeo muito Bom e bastante instigante, onde uma americana critica principalmente o modelo de vida americano, que nós tanto visamos alcançar.




Postado por:Leandro Santos, Sueny, Luan, Dione e Natália

terça-feira, 25 de maio de 2010

Protesto lembra assassinato do líder José Maria


Movimentos sociais realizam ato para lembrar morte do líder comunitário José Maria antecedendo audiência em Limoeiro do Norte. 

"A vida não espera para brotar. Como a árvore foi plantada, plantemos o sonho do Zé Maria". Enquanto o padre Augusto seguia na celebração de luta contra a contaminação por agrotóxicos na Chapada do Apodi, centenas de trabalhadores davam as mãos e oravam de frente para o lugar onde três semanas atrás tombava com 19 tiros o líder comunitário e que agora a família planta duas mudas de mangueira. Sua morte e sua luta ganharam repercussão internacional, e 34 Organizações Não Governamentais (ONGs) europeias divulgam carta em repúdio à situação na Chapada do Apodi e de solidariedade aos movimentos sociais brasileiros.

Alemanha, Áustria, Suíça, Suécia estão representadas em 34 ONGs que acompanham os conflitos de terra e problemas ambientais e de saúde no Brasil e na América Latina. Em carta aberta distribuída por vários outros países da Europa, o movimento compartilha com a reivindicação local de apuração rigorosa no caso do assassinato e ressalta a luta contra a contaminação por agrotóxicos. Por e-mail com a reportagem, o professor alemão Tobias Schmidt, que soube da situação pelo site do Diário do Nordeste, relatou a indignação e surpresa com que recebeu a notícia.

"O assassinado do Zé Maria foi um choque para mim, nunca pensei que isso seria possível nessa região. Foi difícil ficar aqui sem ser capaz de fazer nada. Escrevi artigo e divulguei a notícia aqui, escrevemos uma carta de solidariedade que foi assinada por 35 ONGs e 175 pessoas dos quatro países", contou Tobias, da Cooperação Brasileira na Alemanha (Kooperation-Brasilien) e que, no ano passado, esteve no Nordeste estudando as estratégias ambientais e de recursos hídricos, além dos conflitos na Transposição do Rio São Francisco, como pesquisa de seu trabalho de doutorado acadêmico na Alemanha.

Em um dia de audiência pública (ver matéria na Editoria de Cidade), mas antecedida de protestos e gritos por justiça, a viúva, Lucinda Xavier, as filhas e as irmãs de José Maria Filho levaram mudas de mangueira para plantar no local do assassinato, após terem participado de ato na igreja da localidade do Tomé, do qual também participaram representantes dos trabalhadores rurais.

Movimentos sociais

Ainda abalada, a família empunha faixas, cartazes, segura a muda para o ato simbólico, mas evita falar sobre o caso, e mesmo sobre as reivindicações que estão ali representando. O que a comunidade do Tomé, receosa, evita falar, representantes do Movimento dos Sem Terra, Via Campesina, Pastoral da Terra, Cáritas Diocesana e pesquisadores das universidades dão voz a essas reivindicações.

Na carta, os movimentos da Europa afirmam ser "de conhecimento das comunidades locais e de nós, organizações sociais no Brasil e no exterior, que Zé Maria lutava contra os coronéis do agronegócio do Vale do Jaguaribe e contra o uso excessivo de seus agrotóxicos. Com sua atuação resoluta e corajosa frente às comunidades, ele colocou a Chapada do Apodi no mapa das injustiças ambientais, realizado pela Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)".

Segue o documento: "Através de sua iniciativa, liderança e coragem, Zé Maria conquistou a aprovação da lei na comunidade de Limoeiro, que proibiu a pulverização de agrotóxicos na mesma. Todos que acompanhavam sua luta sabiam que ele incomodava os grandes produtores e que ele próprio já havia comentado sobre pressões e ameaças que sofria".

Durante o dia de ontem, em caminhada pela estrada principal da Chapada do Apodi, a pé e de mãos dadas, os trabalhadores e militantes sociais gritavam nomes de vários líderes que foram assassinados no Brasil, como, por exemplo, o ambientalista Chico Mendes e a missionária Dorothy Stang, seguidos de frases como "vive, vive, vive", e "a luta continua".

Cruz e velas ao lado de uma cerca que separa o asfalto de uma fazenda fruticultora escrevem, mais uma vez, a memória de José Maria Filho.

Veja mais em: http://limoeirodonorte.blogspot.com/2010/05/ze-maria-escondia-ameacas-de-morte.html

Postado por: Luann Ribeiro, Natalia, Sueny, Leandro e Dione.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Minha Vida Sem Plástico


Todos nós sabemos que o PLÁSTICO é o resíduo sólido mais encontrado pelos lixos no mundo a fora, só de sacos plásticos são consumidos 1,5 bilhão por dia e mais de 80% dos plásticos são usados uma vez e jogados fora. O baixo custo de produção e a alta maleabilidade tornaram o plástico um material altamente consumido no mundo inteiro. O problema é que o plástico é produzido do petróleo, um combustível fóssil não renovável, altamente poluente e tóxico, além disso o plástico leva mais ou menos 500 anos para de desintegrar na natureza, por isso a importância de reciclar e reutilizar. Mas, já tentou imaginar a vida sem o plástico, nesse mundo de descartáveis?!
A repórter Camila Costa, Revista Super Interessante, fez esse teste, passou uma semana sem utilizar plástico e provou que não é impossível mas que a baixa demanda e o alto custo dificulta muito a vida de quem não quer se manter nesse mundo plastificado.

Confira abaixo o resumo da reportagem.

1º Dia: Oito da manhã, o despertador toca e me levanto, até ai tudo bem, meu despertador é de metal e uso chinelo de borracha como todo mundo. Vou ao banheiro, as coisas começam a se complicar, troco o assento da privada que era de plástico por um de madeira, ele é mais quentinho mas 10 vezes mais caro. No banho não posso usar xampu e condicionador (as embalagens são de plástico), lavo o cabelo com sabonete. Escovo os dentes com uma escova de madeira, que levei horas pra encontrar na Internet, e tenho que utilizar bicarbonato de sódio, desde 1990 o creme dental não é mais comercializado em tubo de alumínio. As cerdas da escova são super macias mas o bicarbonato parece sal, fico surpresa ao descobrir que as cerdas são feitas de pelo de javali. Troco minha carteira de tecido e plástico por uma de couro, assim como a bolsa. Nada de cartões (crédito, plano de saúde, locadora). Sinto falta do meu ipod pois não encontrei fones de ouvido que não seja de plástico. No trabalho sou obrigada a usar o computador, todinho de plástico. Não posso usar o meu celular porque tem a traseira de plástico, tento um chinês todo feito de metal mas ele não funciona, fico incomunicável. Recuso a bandeja no restaurante e me acham uma louca quando insisto em tomar o suco de laranja na minha própria caneca.

2º Dia: Vou à padaria, e só depois de muita insistência o atendente me deixa levar o presunto só na embalagem de papel. No mercado procuro um substituto pro queijo do dia a dia, embalado em plástico ou em isopor (um tipo de plástico), acabo comprando um queijo francês porque vem em embalagem de papel, 4 vezes mais caro e mais gostoso. Aproveito e compro um desodorante aerosol, em lata de metal, e algumas frutas, que foi mais fácil de carregar do que eu pensava, pois levei minha ecobag. Tá um solão mas não posso usar meus óculos de sol pois são de plástico. De tarde lancho apenas uma maça, nada de barrinhas, biscoito, chocolate, parece que se come menos sem plástico, bom, acho que emagreci.

3º Dia: Na faxina, nada de balde plástico, pá, nem produtos de limpeza. Só uma vassoura de madeira, um balde de alumínio, suco de limão, água e sabão em pó (de caixa de papelão). Saio de casa, estou com sede e percebo que não existem mais água que não seja em embalagem de plástico na rua, sobra o refrigerante, que certamente me dará mais sede, então resolvo não tomar nada. De noite vou jantar com minha irmã e tenho que pagar R$ 9 numa água, era a única que vinha em garrafa de vidro no restaurante.

4º Dia: Abro o guarda-roupa e procuro algo mais confortável pra usar no calor, percebo que quase todas minhas saias, shortes e vestidos tem plástico, nos botões, zíperes e no próprio material (poliéster – que é um tipo de plástico). Meu guarda roupa sofre uma baixa considerável, encontro um vestido de algodão que salva meu dia. Vou à feira achando que seria mais fácil comprar comida sem plástico, mas me engano, todos os feirantes me oferecem sacos plásticos e boa parte das verduras e frutas já estão embaladas. Compro pouco porque não posso sacar dinheiro (o cartão é de plástico, lembra?). Como um pastel mas tenho que pedir um copo de vidro no bar da esquina pra tomar o caldo de cana.

5º Dia: Deposito o lixo reciclável em caixas de papelão e o orgânico em sacos de papel colocados na cozinha e no banheiro, o prédio se recusa a recolher e tenho que levá-los no deposito na garagem. Apesar disso, tenho menos problemas que imaginava, as sacolas feitas de papel kraft, são grossas, não molham e nem ficam fedidas. Percebo que estou produzindo menos lixo.

6º Dia: Ir ao supermercado é horrível, não dá para comprar nada que forme uma refeição. Me dou conta que não posso comprar iogurte, feijão, arroz, cereais. Até numa loja de massas frescas perto de casa só vendem em sacos plásticos.

7º Dia: Não sinto falta da maioria das coisas que não posso usar. No trabalho recebo parabéns dos colegas por continuar usando minha canequinha, mas no aniversariante do mês tenho que me lambuzar comendo bolo sem prato e garfo de plástico. Chego em casa, vejo tv no computador e vou dormir. Meia noite, acabou. Não consegui me livrar de todo plástico na minha vida, mas deu pra mudar alguns hábitos. Mandei todos os sacos plásticos pra reciclagem e pretendo continuar usando o de papel. Me apeguei a minha caneca e vou substituir meus utensílios na cozinha. E algo me diz que passarei mais horas no supermercado para escolher o que comprar.


Fonte: Revista Superinteressante – Editora Abril – Dezembro/2009

Postado Por: Suelen Cardoso

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DRAGONFLY


Então, continuando com minhas postagens à respeito de monstros tecnológicos aliados à "sustentabilidade", eu esbarrei com essa coisinha aí pela net, um projeto para uma fazenda vertical em Nova York. A idéia foi tirada da futura necessidade de otimizar a produção agrícola eliminando a necessidade do transporte das zonas rurais até a cidade, devido à estimativa prevista de superpopulação urbana de 5,5 bilhões de pessoas em 2025.
A Vincent Callebaut, empresa responsável pelo projeto, http://vincent.callebaut.org/page1-img-dragonfly.html, alega q a estrutura será 100% sustentável, utilizando-se de energia solar e reciclando seus resíduos. Nada se comenta a respeito do impacto causado para a instalação de um projeto tão monstruoso. Por mais antropizado q possa estar o East River, onde se localiza a ilha Roosevelt, provável local de instalação da obra, não se pode negar q uma construção com 600m de altura e 350m², onde instalar-se-á não apenas culturas e criações de animais como tb moradias, trabalho e sistema de irrigação, vá causar um impacto significativo na fauna e flora q por ventura ainda possam existir no rio.
E no site da empresa tem outras obras tão grandes qt essa, eu me pergunto o quão sustentáveis são obras dessa magnitude...

by Bruno Bastos

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uso da Mandala em Assentamentos do MST na Região do Baixo São Francisco






Em visita aos assentamentos Canadá e Pioneira, nos municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo ambos situados no estado de Sergipe, os quais fazem parte da região do Baixo São Francisco nas imediações da Barragem de Xingó. A visita foi viabilizada pós contato com os assentados do MST através da disciplina de Geografia Agrária do Curso de Geografia/Bacharelado da UFPE.

Na tarde do dia 12 de maio visitamos casa de Dona Maria Arlinda, mãe de cinco filhos, passou por 19 acampamentos até consegui seu lote no Assentamento Canadá no município de Canindé do São Francisco. Através do Projeto Dom Helder com assistência da SASAC(Sociedade de Apoio Sócio-Ambientalista e Cultura) Dona Maria Arlinda começou a desenvolver no quintal de sua casa dentro da agrovila que é independente de seu lote, um horta orgânica em forma de mandala.

Mas primeiramente o que é mandala?

Trata-se de uma forma de produção baseada na integração permacultural. A mandala, que requer uma área de apenas 1⁄4 de hectare para ser implantada, tem como principal fonte de energia a água, viabilizada de diversas formas e armazenada em um pequeno lago central. Através de um criterioso planejamento de uso e em respeito aos princípios universais da permacultura, busca-se a autosuficiência alimentar através do cultivo orgânico das mais variadas culturas como legumes, tubérculos e hortaliças, frutas, cereais, plantas ornamentais e medicinais para uso fitoterápico além da criação de peixes e de animais de pequeno porte para obtenção do leite e da carne. Os produtos são cultivados em círculos concêntricos: nos três primeiros são cultivadas hortaliças para a família, nos cinco círculos sucessivos culturas diversas para o mercado ou de interesse dos camponeses (quando tal prática se dá através da produção coletiva) e o último destinado à proteção ambiental através de cercas vivas e de plantas para controlar a infestação de insetos daninhos. No lago localizado no centro da mandala são criados peixes, marrecos e patos e a água, enriquecida organicamente, é usada na irrigação da mandala.


Como podemos ver a mandala de Dona Maria Angelina conta com com sementeira, local de compostagem, o único defensivo usado é um extrato do Nim que é retirado da sua própria terra.

O que é o NIM?

O NIM é uma planta originada da Índia, trazida para o Brasil em 1992. Trata-se de uma árvore de crescimento rápido, que em poucos anos, atinge mais de 10metros de altura. Produz os seus primeiros frutos entre 3 e 5 anos depois do plantio. Nas condições do Nordeste chega a produzir frutos 2 vezes por ano.
Ela se desenvolve bem em regiões semi-áridas, por ser resistentes à seca e suportar temperaturas elevadas, adaptando-se facilmente a diferentes tipos de solos. As substâncias encontradas no NIM funcionam como repelentes e, quando aplicadas diretamente no inseto podem matar ou provocar alterações genéticas. Insetos atingidos pelo NIM, ao se reproduzirem, geram insetos com o corpo defeituoso, de menor tamanho, com baixa capacidade de alimentação e de reprodução, diminuído assim a produção da praga.
O NIM traz grandes benefícios para o agricultor ou agricultora. Suas folhas e sementes podem ser usadas na defesa natural contra muitas pragas e doenças de plantas e também de animais. Controla lagartas, gafanhoto, besouros, pulgões, ácaros, mosca branca, bicudo do algodoeiro e pragas de grãos armazenados. Também controla nematóides e algumas doenças de fungos. No tratamento de animais é usado como carrapaticida e como vermífugo. Não é tóxico ao ser humano, mamíferos em geral, pássaros e peixes.
Esse tipo de projeto é de grande importância tanto para a preservação do meio ambiente como também para segurança alimentar dos agricultores, além de gerar renda extra para a família.

Postado por: Luann Ribeiro, Natália Sousa ,Leandro Santos e Dione Ventura e Sueny

quarta-feira, 19 de maio de 2010

V Meio Ambiente em Foco




Profº Jan Bitoun


Mesa Redonda


Thomaz Enlazador

Aconteceu na última terça (18/05) e quarta (19/05), no auditório Barbosa Lima Sobrinho, CFCH – UFPE, o V Meio Ambiente em Foco, realizado pelo PET- Geografia (Programa de Educação Tutorial). Um momento voltado para questionar e debater a emergência da questão ambiental no meio urbano.

Terça (18/05) – Manhã

Palestra ministrada pelo Prof º Jan Bitoun (UFPE – Dep. de Ciências Geográficas)
“A questão ambiental na cidade do Recife”
Caracterizando a Região Metropolitana do Recife e trazendo como está acontecendo o planejamento urbano/ambiental na cidade das desigualdades sociais, e a crise de valores e espaço que estamos sofrendo. A necessidade de uma gestão ambiental séria voltada para o bem coletivo da cidade, com arquitetura sustentável e melhoramento do habitat nativo.
“Não podemos deixar Recife seguindo o modelo Dubai de desenvolvimento não sustentável”

Terça (18/05) – Tarde

Mesa redonda com a Prof ª Fátima Furtado (UFPE – Dep. de Arquitetura e Urbanismo), Profª Vanice Santiago (UFPE – Dep. de Ciências Geográficas), Prof º Jacques Ribemboim (UFRPE – Dep. Letras e Ciências Humanas)
Debatendo sobre o patrimônio cultural da cidade do Recife, alterações antrópicas e sustentabilidade urbana, impactos ambientais do uso excessivo de recursos, poluições urbanas (atmosférica, hídrica, sonora, térmica e industrial), relação pobreza e meio ambiente urbano. Sempre tentando instigar os jovens ali presentes a refletir o seu papel na intervenção pela qualidade de vida sustentável.

Quarta (19/05) - Manhã

Circulo de cultura com Thomaz Enlazador (Ecocentro Bicho do Mato)
Exposição de Introdução a Permacultura. O que é, como se incluir numa cultura permanente, como são os ambientes humanos sustentáveis, com energia reaproveitada, cuidado com a terra, cuidados com as pessoas. Temas até então desconhecidos pela maioria das pessoas, mas que pratica de forma verdadeira o desejo e a necessidade de uma quebra de paradigmas ao qual estamos paralisados.

Quarta (19/05) – Tarde

Vídeo-Debate com o Prof º Caio Maciel (UFPE – Dep. de Ciências Geográficas),
“Quando a Maré Encher” de Oscar Malta
Vídeo sobre os “Pescadores urbanos”, comunidades que vivem no Rio Capibaribe e que provam que ainda há vida no rio e que dependem dele para sobreviver. Uma reflexão sobre o que estamos fazendo com o Rio Capibaribe, como são necessários e urgentes projetos de educação ambiental eficazes e planejamentos urbanos eficientes.

Postado por: Suelen Cardoso

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Usina Hidrelétrica Belo Monte



A região de cinco municípios do Pará: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu discute há mais de 30 anos a instalação da hidrelétrica Belo Monte no Rio Xingu, mas teve a certeza de que o início da obra se aproximava após a concessão em fevereiro, pelo Ibama, da licença ambiental.

O adiamento do leilão de construção da hidrelétrica do dia 21 de dezembro de 2009 para o dia 20 de abril de 2010 trouxe a tona mais uma vez a discussão do impacto ambiental e social causado por represas de usinas hidrelétricas.

A mobilização de mais de 42 profissionais de universidades brasileiras e do exterior (engenheiros elétricos, antropólogos, biólogos e pesquisadores de outras áreas) resultou num documento de 320 paginas onde fizeram pareceres apontando falhas de avaliação dos impactos que a usina terá sobre a região e a população local.
È importante notar que a inundação inicial prevista pelo projeto seria inferior a 10% do que foi desmatado na Amazônia no ano em que menos se constatou destruição da mata.
Talvez se essa mobilização de profissionais fosse tão grande para outros problemas a situação não estaria tão problemática pro lá.
Apesar de que o ponto principal dos que são contra a usina nunca foi a quantidade de área ser inundada, mas sim que o desvio de seu curso para a construção de um reservatório, irá reduzir a vazão no trecho de 100 quilômetros, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um exemplo dos impactos é que dentro dessa área que teria a vazão diminuida é local por onde passa unico tranposrte das comunidades ribeirinhas da regiao atpe Altamira onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.

Pode-se consideras uma vitoria, pois parte dos apelos dos ambientalistas foram ouvidas, a região a ser alagada foi reduzida, mas trouxe com ela varios “prejuizos” economicos. “Para evitar o alagamento de uma grande região, a usina funcionará de acordo com a vazão do rio Xingu. Isso significa que apesar da capacidade de geração de 11.233 Megawatts (MW), Belo Monte produzirá, em média, 4.500 MW.”
O que chamavam os olhos para Belo Monte como maior usina inteiramente Brasileira, (já que Itaipu é Binacional) e terceira maior do mundo (atrás apenas de Itaipu e da chinesa três gargantas) passou a ser a relação custo beneficio e a possível inviabilidade financeira "Se fizer uma relação entre a capacidade de gerar energia e a energia assegurada, a de Belo Monte é menor. Vai precisar instalar muito mais máquinas, mas vai produzir menos energia relativamente. Vai ter relativamente menos energia do que nas outras hidrelétricas e com preço similar", afirma Areco
O resultado disso tudo seja talvez resumida nas palavras do engenheiro Luiz Pereira de Azevedo Filho, que foi de Furnas e atualmente é secretário-geral do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético:
"Vejo que os impactos socioambientais são os que influenciam para tornar a obra menos viável economicamente, do ponto de vista de investimento. Mas esse é um preço que vamos ter que pagar aqui para frente para fazer usinas da Amazônia, um empreendimento menos atrativo."

Postado por: Cintia Glasner

quarta-feira, 12 de maio de 2010

GYRE-SEASCRAPER



Então galera, tou trazendo aqui uma notícia de um projeto q pelo menos EU acho assustador. Trata-se do GYRE-SEASCRAPER, uma espécie de arranha-céu submarino cujo propósito serão pesquisas científicas e ecoturismo. O complexo do tamanho do Empire State, será movido inteiramente por energias renováveis, maremotriz, eólica e solar, possuirá um sistema de captação de água das chuvas e decks grandes o suficiente para receber navios de grande escala, tudo isso em uma estrutura total de 212.000m², capaz de suportar até 2.000 pessoas.
Embora já se fale da comunidade instalada na estrutura, restaurantes, comércio, laboratórios de pesquisas etc, não há nenhuma pista do q farão com os dejetos produzidos por essa comunidade. Outro porém seria tb a forma como será feito esse ecoturismo aí, de forma q não hajam grandes impactos no ecossistema local.
Se tudo sair e funcionar como planejado, seria realmente um paraíso para pesquisadores, porém sabemos q as coisas não são bem por aí e q se o projeto emplacar mesmo, veremos mta coisa rolar com relação a esse projeto.
Se alguém aí se interessar em saber mais, é só entrar no site da empresa q está por trás do projeto http://zigloo.ca/gyre-seascraper/
fallows mai bróderes \o

post by Bruno Bastos

terça-feira, 11 de maio de 2010

Semana do Meio Ambiente do CCB - 2010


Celebrando o Ano Internacional da Biodiversidade o Curso de Ciências Ambientais do Centro de Ciências Biológicas da UFPE Promoverá a “Semana do Meio Ambiente: Sua Escolha. Nosso Futuro.” O evento destina-se a estudantes, professores, biólogos, profissionais de áreas afins e a todas as pessoas interessadas nas questões ambientais, buscando uma maior interação e troca de conhecimentos entre estas pessoas.
O evento que acontecerá no CCB nos dias 08 e 09 de junho contará com palestras e mesas redondas ministradas por profissionais qualificados de diversas áreas que abordarão variados assuntos relacionados à temática ambiental: a biodiversidade, sustentabilidade, novas tecnologias energéticas, agroecologia, preservação, gerenciamento de recursos naturais, questões socioeconômicas, entre outros. Haverá espaço também para que alunos apresentem suas experiências na área.
As inscrições já podem ser feitas através do e-mail semanameioambienteccb@hotmail.com e os interessados deverão enviar o seu nome completo, instituição de ensino e CPF para confirmar a pré-inscrição. Será preciso apenas a contribuição de 1kg de alimento não perecível a ser entregue durante o evento.

CRITÉRIOS PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS:
1. Os resumos dos trabalhos deverão ser enviados até o dia 25/5/10 para o e-mail resumosma@gmail.com e os resultados serão divulgados até o dia 1/6/10;
2. Os resumos devem ser feitos em Word versão 1993/2003 modelo.doc e conter entre 300 e 500 palavras;
3. A formatação deve ser Times New Roman, fonte tamanho 12, espaçamento simples, justificado;
4. O resumo deve conter o título do trabalho, nome dos autores, introdução com objetivo, metodologia, resultados, conclusão e agradecimentos (opcional) todos em um único parágrafo (texto corrido);
5. O trabalho deverá ser apresentado de forma oral no Power Point versão 1993/2003 com duração de 15 min;
6. Após aprovação do trabalho, a apresentação no Power Point deverá ser entregue até o dia 7/6 via e-mail de inscrição. Caso a apresentação seja muito grande, realizar entrega através de arquivo em CD no laboratório de Citologia e Genética (Departamento de Micologia);
7.Informações sobre apresentação de trabalho podem ser obtidas enviando-se um e-mail para resumosma@gmail.com

Postado por : Leandro Santos e Dione Ventura

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Escola Ambiental Águas do Capibaribe (EAAC)






Na ultima sexta-feira (07/05/2010) tive a chance de acompanhar o Projeto Escola Ambiental Águas do Capibaribe, projeto ligado à Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Recife. Nesse projeto alunos da Rede Municipal do Recife, com idade média de 11 anos, vivenciam uma incursão pedagógica, em um catamarã (ou barco-escola como é mais chamado), pelas águas do rio Capibaribe, com temas relacionados à história e geografia da Cidade, condições de vida da população ribeirinha, ecossistema e preservação da natureza.

Os alunos são recebidos no Marco Zero, no bairro do Recife Antigo, pela equipe do projeto, que inclui biólogos e geólogos, que ainda em terra passam para os alunos noções básicas de segurança durante a navegação, para então embarcarem, vestirem seus coletes salva-vidas e o barco poder começar o percurso.

O caminho seguido é o contorno da Ilha do Recife Antigo. Durante a aula, os professores revezam a condução dos assuntos, sempre lembrando que todos ali são resposáveis pelo equilíbrio e preservação do meio ambiente. Os alunos são contemplados com as lindas pontes do Recife e a vida nos manguezais que ainda resistem ao avanço das alterações das paisagens naturais da cidade, mas também são alertados com a presença de tanto lixo no caminho e o nítido estado de poluição que o rio Capibaribe se encontra. Nos intervalos das explicações os alunos ainda escutam músicas que falam da cidade do Recife e da importância de preservar o ambiente onde vivem.

Uma hora e meia depois, na volta para o marco zero, os alunos são chamados para dizer o que mais chamou a atenção deles no percurso. Os depoimentos variam, mas a imagem negativa mais citada é uma só: a quantidade de lixo no rio.

Uma ótima proposta de educação ambiental, porque através dessa vivência os alunos podem refletir sobre os impactos ambientais sofridos pela cidade e principalmente o papel que elem representam na mudança por um futuro melhor.

O Barco Escola Ambiental Águas do Capibaribe circula todos os dias, pela manhã e à tarde, com turmas de 50 estudantes, previamente agendadas pelas escolas da Rede Municipal.

Postado por: Suelen Cardoso

sábado, 8 de maio de 2010

Ciclo Gaia de Palestras

Antes tarde do q nunca!!! demoremo mas cheguemo!!! saindo hj o post de ontem =P~

Venho através deste anunciar aos ilustríssimos q nesta próxima terça-feira (11/05), na Livraria Cultura ocorrerá mais uma palestra do Ciclo Gaia. O Ciclo Gaia de Palestras é um espaço em que qualquer pessoa pode discutir temas recentes das várias ciências – principalmente as questões relacionadas ao meio ambiente e seus impactos socioambientais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas, pesquisadores, ambientalistas e o público em geral se encontrem para discutir questões científicas e de interesse da comunidade numa atmosfera agradável.
O evento Ciclo Gaia de Palestra é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a Livraria Cultura – PAÇO ALFÂNDEGA (R. Madre de Deus, s/n – Recife/PE). O Ciclo Gaia de Palestra ocorre na segunda semana de cada mês, sempre às terças-feiras (3ªfeira), às 19:00 horas.
Nesta próxima edição teremos o palestrante Antônio Rossano Mendes Pontes do Depto. Zoologia/UFPE abordando o tema "A biodiversidade de mamíferos do Centro de Endemismo Pernambuco: Passado, Presente e … Futuro?".
Segue abaixo um resuminho da abordagem do tema.
Após 500 anos de destruição, a mata Atlântica nordestina perdeu em torno de 50% de seus mamíferos de médio e grande porte e de suas árvores, o que se constitui num processo de extinção em massa sem precedentes na história recente do planeta. As populações de mamíferos que sobreviveram hoje são menores do que o mínimo viável em longo prazo; são isoladas em ilhas (ou fragmentos) de mata, e submetidas à grande pressão de caça e destruição da floresta. Nossos estudos indicam que a nova fauna do século 21 da mata Atlântica nordestina será altamente simplificada e generalista, com pouco mais de 3 ou 4 espécies, a não ser que sejam tomadas medidas eficientes de proteção dos fragmentos de mata remanescentes.

E é isso aí pessoal, vamo chegar lá na Cultura pra aprender e debater, afinal quem faz o futuro somos nós \o
pra quem quiser saber mais do Ciclo Gaia de Palestras vai aí o site http://ciclogaia.org/

post by Bruno Bastos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Feira de Troca Solidária



É uma proposta de mercado diferente do usual, baseada nos princípios de autogestão, solidariedade e democracia. As pessoas se reúnem para trocar produtos, serviços e saberes, utilizando ou não (trocas diretas) uma moeda social, que é um instrumento utilizado para facilitar as trocas mas que só tem validade nas feiras.

A feira é uma busca coletiva pela sobrevivência, construindo cidadania, questionando o sistema que nos oprime, criando relações não capitalistas, semeando um novo modelo de sociedade. Analisando o ser de consumo que somos e questionando se precisamos de tudo o que está nas nossas gavetas, armários e caixas.

As feiras proporcionam um ambiente de cooperação entre os chamados “prossumidores” (pessoas ao mesmo tempo produtoras e consumidores).

Não existe um padrão pré-estabelecido, cada grupo constrói seu jeito de agir, pensar e corrigir conforme vai caminhando. É importante a participação de todos pois as decisões são sempre coletivas. Podem ser realizadas de forma simples, com um número pequeno de pessoas, em escolas, centros, na sua rua por exemplo, ou com um grupo de um grande numero de pessoas, como acontece na periferia de Fortaleza, onde moradores do Conjunto Palmeiras desenvolveram o Banco Palmas e a moeda utilizada nos clubes de trocas, o Palmares, mas sempre ressaltando a importância da inclusão social e acreditando que esse é o caminho para construir uma outra sociedade.

Além de praticar cidadania, a feira de troca promove a preservação ambiental, pois quando trocamos produtos evitamos que um novo seja produzido.

Uma ótima oportunidade de vivência de feira de troca solidária aconteceu durante a disciplina de Política e Gestão Ambiental. Orientados pelos educadores Thomaz Enlazador e Cecília Costa, os alunos que trouxeram das suas casas produtos e serviços, puderam realizar trocas entre si, praticando os conceitos de economia solidária.

Em Recife, o Ecocentro Bicho do Mato pratica economia solidária através do mercado de trocas realizando mensalmente a feira.

Vamos Trocar?

Informações Ecocentro Bicho do Mato:
www.ecocentrobichodomato.org


Postado por: Suelen Cardoso, Cintia Glasner e Bruno Bastos