segunda-feira, 29 de junho de 2009

O luxo do lixo

Por ano o Brasil perde uma fortuna que todos os anos é jogada no ”lixo” sem ser reciclado ou sem um tratamento adequado; perdendo cerda de 8 bilhões de reais por não reciclá – lo. Nesse valor está incluído todos os gastos com tratamento de detritos nos chamados lixões e custo de produção de novos produtos. Um dado gritante no país é a quantidade de lixo produzida por dia cerca de 130 mil toneladas e desse total 20 mil toneladas é produzida por São Paulo.
Experiência no reuso ou reciclagem na indústria automobilística
A Volvo, uma empresa sueca fabricante de veículo, abraçou a reciclagem como uma forma de reduzir o consumo de recursos naturais renováveis. Os novos carros produzidos pela Volvo estão sendo de material reciclado e de alta tecnologia visando não apenas o tempo de uso mas também depois de sua utilização.
A Volvo pratica o que se pode chamar de "ecomanagement" e "Ecologia Profunda". A
filosofia da empresa é de que monta carros para seres humanos, reconhecendo que
os seres humanos são apenas uma pequena parte da vida no nosso planeta. Atualmente a taxa de recuperação (reciclagem de materiais e recuperação de energia) de um Volvo é de 85% (estando de acordo com a imposição na União Européia a partir de 2006) mas o objetivo é de chegar a 95% no modelos de 2015.

O que podemos fazer como os materiais ditos “lixo”?
PET
Indústria automotiva e de transportes – tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;
Têxteis – roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuários em geral.

Bagaço de Cana
Esse material já é utilizado nos carros japoneses juntamente com as caixinhas de longa vida e a serragem de pinus para fazer revestimento interno de bancos e laterais de automóveis e peças internas de automóveis como encaixes de cinzeiros e suportes de rádio.

Ferro - velho colorido
Processo pelo qual microorganismos extraem corantes de sucata. Foi descoberto por
empresa israelense e batizado de bio-oxidação. Restos de ferro são transformados
em pigmentos de diversas cores. O processo, além de ser econômico, não contamina
o meio ambiente e é três vezes mais rápido que os tratamentos químicos de
oxidação. Os corantes produzidos são utilizados em tintas, material de construção,
plásticos, cosméticos e alimentos.

No meio do que chamamos de “lixo” está uma riqueza que não temos idéia, podendo ser reciclados sem maiores danos e sem retirar mais recursos da natureza e fazendo com que ela se recupere de tantas agressões.
Postado Raquel Santos

sábado, 27 de junho de 2009

Cidades Sustentáveis

Uma breve reflexão.

Por: Sílvia Mariana Barbosa

É notável nos dias atuais, o acelerado ritmo de consumo das grandes cidades. Basta andar nas ruas pra perceber o "poder de sedução" das lindas vitrines, com grandes placas contendo inúmeros chamamentos "50% off", "Sale", ou no bom e velho português "Promoção". Tais armadilhas, aceleram o ritmo de consumo das pessoas, viventes em grandes cidades. Esse grau de consumo ainda é potencializado pelo aumento do poder de compra da população nos últimos anos.
As cidades consomem de maneira demasiada os recursos do planeta, que já não conseguem mais se recompor, o que muda o padrão de consumo reprodutivo, para um uso extrativista, exploratório, onde a demanda extrapola o suprimento da natureza. Ao invés de se consumir o lucro da Terra, as cidades começam a drenar o capital da terra, “numa comparação grosseira da mesma a uma conta bancária”.
O conceito de sustentabilidade é bem simples: evitar essa supexploração, esse modo extrativista de se viver sobre a Terra, de modo que as gerações futuras possam usurfruir, de todos os serviços ecológicos prestados pela natureza. Para que as cidades se tornem sustentávéis, se faz necessário, obviamente, uma mudança de hábitos individuais, para que a sustentabilidade possa enfim ocontecer no coletivo. Para sabermos a quantas andam o uso dos recursos naturais pelas sociedades, é incomensurável o uso de ferramentas para se definir se estamos a usar o planeta de forma justa ou se estamos a caminhar para um colapso. O conceito de pegada ecológica, recentemente estudado e infelismente ainda pouco conhecido “na íntegra”, engloba o conceito do uso de recursos, de modo individual, tranformado para uma faixa de terreno. Nada mais é que o uso das atividades humanas expresso em hectares, e que tem mostrado um uso irresponsável, ignorante egoísta e linear dos recursos naturais e dos serviços ecológicos pela população humana.
Ao analisarmos os hábitos humanos, através de tais ferramentas que nos permite ver de forma clara os resultados do “padrão de vida” das grandes cidades, temos cada vez mais certeza de um colapso bem próximo. As cidades não são estáticas, muito pelo contrário, são organismos vivos e pulsantes, que para se manterem, assim como qualquer ser vivo, necessitam de energia para sobreviver, e dependendo de seu tamanho e complexidade, essa quantidade é multiplicada a números absurdamente altos. Demandam para o ambiente os “restos” de tudo aquilo que consomem. O lixo. O problema ainda é potencializado quando se nota que as cidades estão a crescer, ou evoluir “ na concepção de muitos” a cada dia que passa, o exito rural é notadamente alto, tornando as cidades cada vez maiores e “inchadas” aumentando em território, em população, em tecnologia e consequentemente em taxas de pobreza. O consumo precedido de um crescimento das cidades dá margem a uma crise social sobretudo ambiental, uma vez que as duas coisas não andam separadas.
Uma mudança radical no estilo de vida e no consumo das cidades é necessário pra que haja uma mudança no quadro global no que diz respeito ao nível de exploração do planeta. Se assim não for, a resposta para a pergunta abaixo será certa e bem precisa.
Será que essa sociedade conseguirá sobreviver às custas de seus próprios caprichos? Até quando?

Sílvia Mariana Barbosa

Postado também em: http://www.meridio.wordpress.com

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Organização amiga da comunidade e da natureza




Criada em 1949 na França após a Segunda Guerra Mundial pelo padre Abbé Pierre com objetivo de ajudar desabrigados que morriam de frio.
Implantada em Recife, mais especificamente no bairro de Beberibe, pelo arcebispo de Recife e Olinda Dom Hélder Câmara e pelo ítalo-brasileiro Luigi Tenderini.
A associação Trapeiros de Emaús vem desempenhando um excelente trabalho social e ecológico dentro da comunidade.
Nos cursos oferecidos gratuitamente pela organização, é passado para os alunos em palestras, vídeos e etc o despertar para os cuidados com o meio ambiente a preservação dos recursos naturais e as conseqüências dos nossos atos para o planeta.
A associação possui ainda um sistema de reaproveitamento de móveis, eletroeletrônicos, tais como: televisores, computadores, geladeiras e ar – condicionados todos esses doações que a instituição recebe em pontos de coleta o que impede que esses equipamentos sejam jogados no lixo comum, corroborando com poluição do meio ambiente. Os mesmo são reformados por alunos que outrora estudaram nessa associação que também é uma escola de formação profissional, e vendidos a um preço acessível para a comunidade.
Possui também prensa para prensar papéis, garrafas pets e containers para depositar vidros e metais esses são preparados e encaminhados para órgãos os quais a escola mantém parceria; como FROMPET, Aliança Interagem, Ecolit e Aspam.
Quanto aos cursos oferecidos podemos citar o curso de mecânica em refrigeração onde os alunos são orientados a realizarem o procedimento correto para o recolhimento dos gases que contém CFCs para que sejam reciclados.
Instituições como essas que desempenham tanto um papel social como ecológico deveriam ser mais valorizadas pelo governo para que elas possam continuar desenvolvendo seu papel socioambiental.

Postado Raquel Santos e Jorge Luíz

quinta-feira, 25 de junho de 2009

FUNDO AMAZÔNIA PODERÁ SER USADO PARA RASTREAR ANIMAIS

Por: Sílvia Mariana Barbosa

A forte pressão internacional de compradores e ONG´s ambientalistas obrigou a Associação da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec) a aceitar um compromisso público de rejeição à aquisição de boi criado em áreas de desmatamento ilegal na Amazônia. Além disso, a Abiec negocia com o BNDES um programa de rastreamento eletrônico do gado na região da floresta com recursos do Fundo Amazônia. Gestor do fundo composto por doações internacionais para preservação da Amazônia, o BNDES tem participação no capital de vários frigoríficos e busca responder à pressão internacional por mecanismos de proteção ao bioma amazônico. O fundo já tem US$ 110 milhões da Noruega, deve receber US$ 30 milhões da Alemanha, mas poderia captar US$ 17 bilhões até 2017. Acuados por denúncias de ONG´s por embargos decretados pelo Ministério Público do Pará a seus fornecedores, os frigoríficos criaram um “código de conduta socioambiental” com metas e prazo para instituir um “programa de excelência” e de “rastreamento ambiental e sanitário” aos pecuaristas.
Fonte: Valor, 24.06.2009.

SILVICULTURE-SE

Por: Sílvia Mariana Barbosa

Um dos painéis apresentados durante o VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais, em Luziânia - GO, teve como tema principal os sistemas silvipastoris. Foram apresentadas experiências positivas nos dois extremos do país: na região dos pampas, no Rio Grande do Sul, e na região amazônica, no município de Itaituba - PA. Os sistemas silvipastoris se diferenciam dos outros por manterem árvores e arbustos como componentes dos sistemas de produção. Uma das vantagens desses sistemas é que permitem a obtenção de dois ou mais produtos no mesmo espaço físico, o que significa mais geração de renda e emprego, com menos impacto ambiental. A filosofia dos sistemas silvipastoris é desenvolver plantios florestais para múltiplo uso.
Fonte: Embrapa Florestas. A reportagem completa estará disponível na seção Destaques do site: www.sbs.org.br.

Energia eólica é (mais que) o suficiente para o mundo



A enegia eólica é hoje uma das mais visadas fontes de energia limpa;com ela e com outras fontes poderíamos agredir menos a terra que tanto sofre com os combustíveis fósseis e minerais, que têm sido utilizado em alta escala interferindo e acelerando o percurso natural do planeta.

Foram vários estudos demonstrando que só e somente só a energia eólica pode abastecer o mundo todo,nada de petróleo, energia nuclear, carvão… ou qualquer outro tipo de energia altamente impactante e cara.Para chegarem a essa conclusão, eles dividiram o mundo em áreas de 3.300 quilômetros quadrados e calcularam a velocidade do vento e o potencial energético dele de acordo com o número de turbinas que se pode colocar no lugar (excluiu-se oceanos, áreas habitadas, florestas e neve. Todo o resto, geralmente planícies, entrou no cálculo para receber turbinas geradoras de energia).
Os ventos podem realizar muito mais. A energia eólica pode fornecer cinco vezes mais energia do que o consumido atualmente, não havendo a necessidade de intercâmbios e vendas de energias por países subdesenvovidos para outros ditos vampíricos como os EUA e a China.

Isso SOMENTE a energia eólica. Existem muitas outras formas de energia, como a que utiliza as ondas para movimentar turbinas. Basta se querer parar de afetar o meio ambiente e utilizar para isso altos custos financeiros e materiais.

Postado: Raquel Santos

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Movimentos exigem veto da MP da Grilagem

Postando: Julianne Johnson

Movimentos exigem veto da MP da Grilagem

Adital -
As mais de 300 organizações que compõem o Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) vão entregar, nesta sexta (19), uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo o veto de artigos da medida provisória 458 (MP 458/09). Aprovada pelo Senado no último dia 3, na forma de Projeto de Lei de Conversão 09 (PLV 09/2009), a medida permite à União doar ou vender, sem licitação, terrenos de até 1.500 hectares na Amazônia Legal. Composto por entidades do Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão, o FAOR avalia que, da maneira como foi aprovada pela Câmara de Deputados e, em seguida, pelo Senado Federal, a MP 458 vai oficializar a grilagem de terras públicas na Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão). Ao todo, a União poderá legalizar 67,4 milhões de hectares, o que poderá, segundo as entidades, "afetar as populações tradicionais, indígenas e quilombolas da região e intensificar a violência e o desmatamento na Amazônia".

Em comunicado à imprensa, o FAOR alerta para os prejuízos que a medida causará aos indígenas e quilombolas que "enfrentam lutas históricas pela titulação de suas terras". Para o fórum, "a MP coloca em risco os direitos coletivos à terra dessas populações na medida em que incentiva a integração desses solos ao mercado de terras, dominado pelo agronegócio e sua finalidade de expansão da pecuária e das monoculturas de dendê, da cana-de-açúcar e da soja".
O FAOR pedirá o veto dos Artigos 7 e 13 e dos incisos II e IV do Artigo 2 da medida. O primeiro artigo amplia a área máxima de regularização de terras. O segundo dispensa de vistoria prévia as áreas vendidas ou cedidas pelo governo. Já os incisos II e IV do Artigo 2 definem a ocupação e a exploração indiretas, o que permite que pessoas que não vivem nas terras sejam beneficiadas.
Além dos vetos já exigidos por outras entidades e pela senadora Marina Silva (PT-AC), o FAOR ressalta a ameaça que a medida causa às terras coletivas das populações indígenas e quilombolas, já que pode legalizar terras particulares em territórios indígenas e quilombolas ou desconhecidos, ou em processo de titulação. "A medida não favorece o reconhecimento das terras coletivas, porque as populações amazônicas não podem registrar terras enquanto comunidade", critica Aldalice Otteloo, da coordenação executiva do FAOR.
As entidades questionam, ainda, o fato de o Congresso Nacional aprovar a legalização de grandes extensões de terras na Amazônia e fazer muito pouco a favor das terras indígenas e quilombolas. Segundo dados do FAOR, de 846 territórios indígenas existentes em todo o Brasil, apenas 393 estão registrados ou homologados. Apenas 82 territórios quilombolas, dentre os mais de mil existentes, encontravam-se titulados em todo o país até fevereiro de 2008. Segundo o fórum, o governo Lula só entregou sete títulos a comunidades quilombolas desde 2003.
Amanhã (19), às 10 horas, representantes de organizações indígenas e quilombolas falarão, em Belém (Avenida Senador Lemos, 557, Umarizal), a respeito do impacto da MP sobre suas comunidades e acerca de suas propostas para modificação da lei. O FAOR está convocando a sociedade amazônica a se posicionar contrária à medida aprovada pelo Senado. O objetivo do fórum é intervir nas políticas públicas econômicas, sociais, culturais e ambientais desenvolvidas no âmbito da Amazônia Oriental.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Para vestir a causa de Bono

Para vestir a causa de Bono
Qua, 10 Jun, 11h53
(BR Press) - Que Bono Vox, vocalista da banda irlandesa U2, é engajado em causas sociais todos estão carecas de saber. Agora uma de suas últimas investidas foi a moda, com o lançamento da marca Edun - que significa nude (nu, em inglês) escrito ao contrário. O projeto vem tomando corpo desde 2005, quando Bono, junto de sua mulher, Ali Hewson, e do designer americano Rogan Gregory, empreendeu mais essa.


A marca ficou conhecida por sua linha de roupas ecologicamente corretas, de visual clean e cujas linhas têm nomes bíblicos como Genesis, Adam, Eve, Lamb e Scion.
Em sua mais recente coleção, a Edun lançou roupas feitas com 61% de material orgânico e com estampas que remetem lugares da África.
Visando o desenvolvimento de comunidades carentes de países como África e Índia, a Edun emprega mão de obra destas comunidades, por isso não possui fábrica própria.

Pretende incentivar, assim, os investimentos do mercado da moda nestes países como alternativa para terminar com a extrema pobreza que afeta a região. Ou seja: é a cara do Bono.

Roupas globalizadas
A Edun tem roupas para homens, mulheres e até crianças. As peças vão de tops, jeans, vestidos até suéteres, com preços entre US$ 36,00 e US$ 400,00. Os produtos são comercializados em algumas lojas multi-marcas na Europa e Japão, e também podem ser encontradas na loja online no site da Edun.

Conheça mais sobre a investida de Bono no mundo da moda visitando o site da Edun.
(Brisa Issa/Especial BR Press)

Por Raquel Santos

Dupla dá curso de DJ em troca de árvores

Falar de neutralização de carbono está em voga, mas partir para uma ação concreta e tentar compensar a emissão de gás carbônico com o plantio de árvores não é assim tão comum entre as pessoas. Apenas algumas grandes empresas já incorporaram esta prática.
Pensando em como incentivar esse tipo de ação, a dupla DJ Kaveira (André Lobato) e DJ Saynha (codinome de Élida Braz), da cidade de Belém (PA), criou o projeto Caravana Carbono Neutro. Trata-se de um curso de formação de DJs gratuito e itinerante, ministrado pela dupla, que faz com que o aluno, ao final do curso, plante dez árvores para combater o aquecimento global.
O projeto faz parte de várias ações que Kaveira e Saynha desenvolvem através da ONG que mantém juntos, a Apaverde.
A dupla também mantem uma reserva de mata Amazônica, a Floresta Encantada, na cidade de Benevides (PA). A reserva tem quatro nascentes e 140 espécies de animais ameaçadas de extinção. São 300 mil metros quadrados preservados de mata Amazônica que, segundo eles, sequestram 500 toneladas de CO2 por mês.
Saynha afirma que emite três toneladas de CO2 na atmosfera em 30 dias e, portanto, tem saldo positivo na sua cota pessoal de emissão de carbono. "Assim, me tornei a primeira DJ Carbono Neutro do Brasil".

Postado Raquel Santos
11/06/2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

E a luta deve continuar

Por: Sílvia Mariana Barbosa

Greenpeace: *HORA DE VOLTAR ÀS RUAS


Na noite de quarta-feira, o Senado votou a Medida Provisória 458, aprovando-a tal e qual veio da Câmara.
Por detrás desse número, o Congresso brasileiro, com o apoio explícito do governo, legalizou agrilagem, privatizando de uma só vez 67 milhões de hectares de terraspúblicas.
Na longa sessão do Senado em que foi votada a MP, sedigladiaram dois Brasis. O da Senadora Katia Abreu, relatora da medida e presidente da Confederação nacional de Agricultura, e o da Senadora Marina Silva. Katia Abreu, num discurso que precisa ser visto, lido e deglutido, defendeu sem a menor vergonha a legalização das invasões de terraspúblicas. Disse que o que acontece hoje na Amazônia foi o que aconteceuem São Paulo séculos atrás. Em São Paulo era tudo terra pública, que foi domada, ocupada, titulada. Porque na Amazônia não pode ocorrer o mesmo? perguntou.
Marina falou do Brasil que não pode ser repetir, do Brasil que precisa se reinventar, que não pode escorar seu processo dedesenvolvimento nos erros do pasado. Ela apelou aos senadores que a ajudassem a rejeitar a MP, para que não tivesse que puxar o movimento pelo seu veto, constrangendo publicamente o Presidente Lula. Em jogo,estavam extensões de terra equivalentes a 30 vezes o tamanho de Sergipe. E aí? E aí a impressão que se tem é que ninguém, a não ser uns poucos,como Marina, ainda parecem se importar com a sorte do meio ambiente noBrasil. Os sinais da degradação estão por toda a parte.
A aprovação daMP foi apenas mais um dos golpes que vem sendo desfechados nos últimos anos contra os recursos naturais do país. Às vezes eles se traduzem em ações como o desmatamento da Amazônia, a retomada do programa nuclear e a construção da Usina de Angra III e a decisão do governo de recriar o Ministério da Pesca, cujo único objetivo parece ser o de aumentar aprodução pesqueira, mesmo diante das indicações que nossos mares há muito não estão mais para peixes. Outras vêzes, os golpes se traduzem pela parálise do governo. Como nocaso de de eventos climáticos extremos. Sua incidência tem crescido noBrasil, como mostram as enchentes em Santa Catarina e no Nordeste, e a seca que assolou recentemente o Rio Grande do Sul.
Brasília, no entanto, segue como se tudo isso fossem apenas problemas que precisam ser combatidos com a defesa civil. Ao contrário dos governos de outros países, o nosso hesita em acordar para a crise do clima e se comprometer a acabar com o desmatamento, ou a criação de áreas marinhas protegidas, para reduzir as emissões de CO2 e, ao mesmo tempo, mitigar seus efeitos. É aflitivo ver que a sociedade parece anestesiada diante dessa situação. A sensação é que não há quem se incomode mais com a devastação e adegradação e o fato de que o Brasil, um país que um dia foi lindo e rico em recursos naturais, está embicando para se transformar num país exaurido e feio. O Greenpeace, no entanto, se recusa a capitular. E acredita que há muita gente que não quer fugir dessa luta. Precisamos mostrar a nossa cara e reagir, protestando junto ao governo e aos formadores de opinião através da internet mas, sobretudo, nas ruas.

-- Marcelo Furtado
Greenpeace Brasil
Diretor Executivomfurtado@greenpeace.org

sábado, 6 de junho de 2009

Steve Hagen

Por Sílvia Mariana Barbosa


A Natureza não é dualista.
Ela não é uma coleção de peças separadas.
Ela não joga nada fora.Ela recicla tudo.
E ela opera no desejo de melhorar as coisas.
Enquanto nós tentamos consertar as partes, a Natureza atua a partir do Todo.
Temos de reconhecer que o mundo em si mesmo não é dualista.
Que o nosso pensamento dualista não corresponde à realidade,e que pagamos um preço pesado e doloroso por esta discrepância.
Só então poderemos aprender a viver nesta Terra, sem fazer dela uma mixórdia.


-Steve Hagen, “Budismo: não é o que você Pensa”

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Charges



Fonte: http://miriamsalles.info

cartazes Ambientais

Estes cartazes mostram uma sugerida mudança de paradigmas, tão almejada em nossos dialógos em sala de aula, e problemáticas que têm sido defendidas, difícieis de serem atingidas em nossa sociedade, onde a exploração do conhecimento ecopedagógico é de fundamental importância na construção de uma nova consciência.



Refletindo...






Que mundo você quer deixar para as gerações futuras?

Lixo?
Destruição?
Fome?

Está na hora de repensar-mos nossos conceitos... ainda há chance!
A luta é dura, mas os louros serão colhidos por cada um daqueles que arregaçarem as mangas e enfrentarem os desafios!

Por Victor Coimbra

Um sinal de esperança!



Primeiro supermercado verde da América Latina


Em junho de 2008 o Grupo Pão de Açúcar inaugura o primeiro supermercado verde da América Latina, localizado na cidade de Indaiatuba, no Estado de São Paulo, na avenida Presidente Vargas, nº 1264.
Com alternativas simples e cotidianas e de grande capilaridade em toda a cadeia produtiva e de consumo a nova loja vai proporcionar uma experiência de compra diferenciada. “Informação, instalações, operação, produtos e completos processos de reciclagem e aproveitamento de resíduos, são algumas das ferramentas escolhidas para envolvermos fornecedores e consumidores acerca de conceitos e práticas de consumo sustentável”, declara José Roberto Tambasco, vice-presidente comercial e de operações do Grupo Pão de Açúcar.
Assista ao vídeo na íntegra: http://www.tvpaodeacucar.com.br/

O Dia Mundial do Meio Ambiente em 2009

Foi no ano 1972, em Estocolmo, na Suécia, no seu primeiro encontro mundial sobre meio ambiente, que a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, o Dia da Ecologia. Naquele momento também foi criado o UNEP (PNUMA) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E se confirmou que o meio ambiente deve estar no centro das preocupações da humanidade, e que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico.

Agora, depois de 37 anos, em 2009, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, devemos nos perguntar se, de fato, o meio ambiente está no centro de nossas preocupações. E a resposta deve vir das ações cotidianas das pessoas, dos empreendimentos das empresas e das políticas dos governos. Será que, a partir de 1972, o meio ambiente ganhou centralidade em nossas decisões, em nossos pensamentos e ações?

Não há dúvida de que a questão ecológica ganhou espaço na mídia, nas escolas, nas conversas cotidianas, nos movimentos sociais, partidos de várias tendências, nas pastorais, nas universidades e em vários lugares e espaços da vida social. O meio ambiente ganhou o discurso da nossa geração, virou tema propício para nossas conversas. Agora, porém, cabe-nos uma autocrítica. Neste período em que progredimos tanto na maneira de ver a questão ambiental, evoluímos no debate e alargamos os espaços de ocupação das temáticas ambientais, precisamos interrogar nossas ações e avaliar os resultados das nossas decisões sobre o meio ambiente.

Com tanto debate que a ecologia nos proporcionou, será que realmente mudamos a maneira de pensar e ver a vida? Mudamos nossas arcaicas concepções sobre a natureza, sobre as pessoas e as mais diversas formas de vida? Estamos preocupados. Sim! Mas, estamos decididos a mudar o padrão de consumo, por exemplo? Aprendemos a usar os recursos naturais de forma sustentável? Ainda mantemos nossa ganância, o luxo, a opção pelas facilidades a todo custo, sem nos perguntarmos sobre a capacidade sustentável do planeta e sobre as necessidades das outras pessoas e de outros povos?

Já no primeiro encontro da ONU sobre meio ambiente, acima referido, se confirmou que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico. E, hoje, onde estão esses valores e princípios? Se eles existem, então, devem estar movendo nossas ações. A ecologia nos abre os horizontes, nos faz ver a realidade socioambiental, nos interpela para a ação, mas questiona e ilumina nosso agir. Não basta simplesmente agir, é preciso mudar, transformar de dentro para fora.

Como diz o teólogo Leonardo Boff, é preciso mudar nosso paradigma. Ou seja, precisamos mudar a matriz do nosso modelo de sociedade, das nossas concepções, valores, pensamentos, conceitos. Uma mudança de vida para preservar a Terra e tudo o que vive nela, requer uma mudança profunda no ser humano. Em relação a muitas coisas, até podemos fazer opções e tomar atitudes sustentadas por campanhas publicitárias. Mas, as nossas ações ecológicas precisam ser sustentáveis, precisam ser amparadas por valores e princípios fundamentais e profundos. Nosso agir ecológico deve ser consistente, não pode ser descartável e precisa consistir e evoluir de geração em geração.

No Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009, após 37 anos de a data ser proclamada, temos algo importante a fazer. Como humanidade, precisamos olhar nossa trajetória e, pensando no futuro, nos perguntar sobre quais os valores e princípios que estamos assumindo e incorporando na nossa vida, e que podem garantir o equilíbrio ecológico da Terra. Precisamos conferir se meio ambiente, de fato, ganhou a necessária centralidade. A questão é esta. No centro de nossas decisões e de nosso agir está a integridade da vida ou a mesquinhez do lucro, do luxo e do consumismo?

Precisamos pensar bem e agir bem, pois, a vida sente os reflexos de nossas ações e decisões. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global no último dia 29 de maio, diz que “a mudança climática mata cerca de 320 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030”. E para os que só pensam no lucro e em nome do crescimento econômico degradam o meio ambiente, é importante lembrar que os prejuízos causados pela mudança climática já superam os 125 bilhões de dólares ao ano. E este valor é mais do que a ajuda dos países ricos para os pobres.

Que o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia, nos faça pensar e agir. E também nos ajude a mudar o modo de pensar e agir. Pensar sem agir é anular o pensamento e agir sem pensar é a pura prepotência de achar que se está fazendo tudo certo.

Frei Pilato Pereira - Blog "Olhar Ecológico.

INFERNO DO DESENVOLVIMENTO

INFERNO DO DESENVOLVIMENTO, CONTINUAÇÃO



Clóvis Cavalcanti

Economista ecológico e pesquisador social

clovis.cavalcanti@yahoo.com.br



Há exatamente três anos, escrevi nesta página sobre o que chamei de “Inferno do Desenvolvimento”. Servi-me da respeitável revista britânica The Economist, que, em março de 2006, trouxe notícia sobre o Brasil intitulada “Uma nação de não-leitores”. A matéria evidenciava, conforme estudo internacional, a triste realidade da má educação brasileira. O quadro a tal respeito não se alterou desde então. E piorou em pelo menos um aspecto: o tratamento que se dá no país ao meio ambiente. Nesta semana, em que cai o Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente (5 de junho), o sentimento dos que acompanham o infindável esforço de destruir a (boa) legislação ambiental brasileira é de dor e tristeza em face da covardia do governo federal – no que é secundado por muitos estados e municípios – diante da fúria dos inimigos da natureza. Fez um ano neste mês de maio que a digna senadora Marina Silva (PT-AC) renunciou ao cargo de ministra do Meio Ambiente, denunciando as pressões malévolas para que se faça o crescimento econômico no país com mínimos ou nulos cuidados de preservação ambiental: crescimento a todo custo. Os motivos de sua renúncia se agravaram.

A Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT, em nota de 20.5.09, relata isso. Com o título “O Brasil vive um momento de grande contradição na busca do desenvolvimento com sustentabilidade”, a nota reconhece os avanços recentes na visão sócio-ambiental do País, a exemplo da diminuição no desmatamento da Amazônia e da aprovação do Plano Nacional de Áreas Protegidas, dentre outras ações rumo à sustentabilidade. Mas assinala que o governo, “na atual conjuntura, tem permitido, quando não organizado, ataques às conquistas ambientais, como se elas fossem impedimento para uma nova onda de desenvolvimento que, a um só tempo, dê conta de gerar empregos e distribuir renda e preservar o meio ambiente”. Na verdade, em novembro de 2006, em Belo Horizonte, o próprio presidente Lula da Silva expressou opinião em que considerava o meio ambiente um obstáculo ao desenvolvimento. Daí, parecer com sentido a nota da Secretaria do Meio Ambiente do PT, que aponta como “tropa de choque” dos ataques “a bancada ruralista no Congresso Nacional”.

Em agosto de 2005, em Cuiabá, no I Fórum Estadual do Meio Ambiente, ouvi na mesma mesa em que eu também estava sentado (falei depois) dois exemplos antagônicos das opiniões ecológicas no país. De um lado, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, dizia que não havia ameaças do crescimento econômico ao meio ambiente em seu estado, grande demais para abarcar os dois. Do outro lado, a então ministra Marina Silva mostrava que só existe um sistema ecológico, o qual é necessariamente sacrificado quando se quer mais expansão da economia. A opinião do governador (que é a mesma de vários ministros de Lula) tem vencido todos os embates. A da ex-ministra, como se sabe de sua demissão melancólica, não pára de colher derrotas. Neste momento, é terrível o golpe que se dá em diversos flancos contra o arcabouço institucional que confere ao Brasil uma governança ambiental progressista. É o caso da MP 452, sobre o Fundo Soberano, em que, como salienta a nota do PT, foi inserida uma emenda que é “um verdadeiro ‘submarino atômico’, que libera a construção de estradas, mesmo sem licença ambiental”. Na mesma linha, a Presidência da República editou um decreto estipulando o teto de 0,5% para a compensação ambiental (aos causadores de impactos negativos), “um valor muito longe do que estava sendo acordado com o Ministério do Meio Ambiente e insuficiente para coibir a ação dos grandes projetos que provocam danos ambientais”. Esse panorama só faz sofrer aqueles que não enxergam limites na voracidade dos que atacam o meio ambiente no Brasil. Mais um exemplo de inferno do desenvolvimento brasileiro.


IBAMA suspende construção de hotel no Rio Grande do Norte para proteger as tartarugas-de-pente




A Ambiente Brasil divulgou recentemente que o Ibama embargou a construção de um hotel em Tibau do Sul, RN, com o intuito de proteger a área de desova da tartaruga -de-pente. Aí segue a notícia:


Daniele Jordan, Ambiente Brasil - 03/06/09

A construção de um hotel no município de Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, foi embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, IBAMA. Projetado na Praia de Sibaúma, em local de reprodução de tartarugas marinhas, da espécie tartarugas-de-pente, o hotel recebeu licença simplificada concedida pelo órgão ambiental estadual, o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Idema. As obras do hotel foram iniciadas com base em uma licença simplificada concedida pelo órgão estadual de proteção ambiental, IDEMA, sem consulta ao IBAMA. A empresa foi autuada e o embargo foi determinado pelo órgão federal. Depois de recorrer à 4.ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, a empresa responsável pelo empreendimento conseguiu liberação para continuidade das obras, mas por decisão da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5), no Recife, que acatou parecer do Ministério Público Federal (MPF), a licença ambiental concedida pelo Idema, sem consulta ao IBAMA, foi considerada sem validade. A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), espécie ameaçada de extinção é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46022

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A tradição de acender fogueiras precisa ser repensada!


Você já parou para pensar em quantas árvores são cortadas para a queima em fogueiras? Já pensou na quantidade de CO² liberada, poluindo nossa frágil e já tão perturbada atmosfera?
Estima-se que a queima de mil fogueiras corresponde a um área desmatada de 90,5 hectares. Imagine esse número em escala nacional.
As tradicionais fogueiras de São Joáo não só retiram do planeta as captadoras de gás carbônico (árvores), como lançam enorme quantidade destes e outros gases tóxicos na atmosfera, causando poluição e doenças respiratórias em milhares de pessoas.
A situação das mudanças climaticas globais exigem que repensemos nossas atitudes:
Por que não fogueiras comunitárias? Ou menores?
Convidamos todas as pessoas que se preocupam com o Aquecimento Global a se engajarem nessa Campanha ambientalista e cidadã.
Alunos do curso de Ciências Ambientais - UFPE

Olha a nossa discussão em sala de aula...

Nas nossas discussões sempre observamos a estruturação das nossas cidades, ate quando vão suportar tanto?
Em Porto Alegre, os moradores e Amigos da Rua Gonçalves de Carvalho levantaram a bandeira contra o concreto: "Não queremos paisagens de 'concreto'". Com as manifestações de todos os
Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho - RESISTIR É PRECISO! Ela foi declarada a Primeira Rua Patrimônio Ambiental de Porto Alegre.
Fatos assim recordam nossa grande cidade, Recife - tem se investido mais em áreas verdes ou em concreto?

Conheça o blog dos Amigos da Rua Gonçalves de Carvalho: http://goncalodecarvalho.blogspot.com/

Vamos, também nós, fazer parte desta luta!

Governo brasileiro tem que garantir o desmatamento zero na Amazônia - Vamos pressioná-lo!


Na disciplina Política e Gestão Ambiental discutimos as atitudes de várias instituições públicas e privadas na promoção da causa ambiental. Diversas ONGs e diversas pessoas tem se dedicado a isso. Vamos também nós "arregaçarmos as mangas e entrarmos na luta!

A notícia abaixo é do site e iniciativa do Greenpeace, vale a pena conferir e participar!

Em dezembro de 2009 em Copenhagen, na Dinamarca, representantes de mais de 200 países vão se reunir para chegar a um acordo sobre como salvar o clima do planeta. O Brasil tem papel importante nas mudanças climáticas, já que o país é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa, figura entre as dez maiores economias do mundo e ainda possui recursos naturais como a floresta amazônica. Para fazer sua parte no combate às mudanças climáticas, o governo brasileiro deve se comprometer a zerar o desmatamento da Amazônia, expandir a geração elétrica renovável e criar uma rede de reservas marinhas para manter os oceanos vivos.

Pressione o governo brasileiro!
Assine a petição:http://www.greenpeace.org.br/

PS: Para saber mais a respeito da COP 15 acesse: http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/cop-15
A cada tempo que passa a sociedade capitalista atual produz mais "lucro" para si e muito mais lixo para o meio ambiente. O link abaixo é do vídeo que mostra a grande ilha de lixo formada no Oceano Pacífico, o "Fantástico" da TV Globo apresentou em um de seus programas (que bom que denunciaram e não manipularam, ou será que aconteceu manipulação?).

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM966543-7823-LIXAO+DO+PACIFICO+AMEACA+O+PLANETA,00.html

Conhecendo os Ambientalistas que fizeram história no Brasil e no Mundo


Os estudantes da Disciplina Política e Gestão Ambiental do Curso de Ciências Ambientais da UFPE apresentaram a vida de diversas pessoas que se destacaram mundialmente por terem trabalhando com muita força pela preservação ambiental e valorização da pessoa humana.
Diversas foram as biografias apresentadas:

Jesus Cristo
Dom Helder Câmara
São Francisco de Assis
Eduardo Osborne
Susan Griffin
Rachel Carson
Pablo Neruda

São algumas das “Grandes Vidas” que foram e ainda estão sendo apreciadas por todos nós.

Afinal, quem é a praga?

Uma aula de Biologia animal me deixou pensativa....

Falávamos sobre mamíferos, daí o professor nos falou sobre morcegos e nos mostrou um slide muito interessante. Em algum lugar na cidade de Austin, Texas EUA, existe uma ponte de concreto, e embaixo dela habitam cerca de 1,5 milhão de morcegos. O bando é tão numeroso, que ao saírem a noite, formam uma imensa"nuvem" negra, que atrai dezenas de expectadores interessados em observar o espetáculo dos animais. Daí alguém admirado com a quantidade de morcegos falou:

- Nossa! É uma praga!

E o professor respondeu:

-Mas pra você, o que seria uma praga?

...e dentre muitas respostas, houve uma na qual ele julgou como certa.

-Uma praga, é a proliferação de qualquer espécie sem que haja controle (predador), geralmente espécies não naturais (exóticas), que foram trazidas por alguém, e acabam prejudicando outras espécies, causando doenças, interferindo na vida do homem de alguma forma etc. O animal só vira praga, se for transportado, numa tentativa de resolver algum problema ou não.

Foi mais ou menos isso que ouvi. E depois de alguns comentários paralelos, o professor completou:

-Nesse caso eles não estão a atrapalhar a vida dos moradores da cidade, os morcegos estavam ali, daí alguém chegou e construiu uma cidade onde eles viviam!
Não falei nada na hora, em nada contribuí na aula, nenhum comentário, nenhuma pergunta. Nada! Mas ao sair, fiquei a pensar bastante.
Nossa, quem são as pragas afinal?
Quem está a interferir na vida de quem?
Quem está a causar doenças em quem?
Quem invade o ambiente de quem?
O homem, na tentativa de "viver melhor", constrói cidades num lugar que antes habitavam animais.
É o homem que na tentativa de resolver um problema, talvez até por ele mesmo provocado, retira espécies de seu ambiente para servir de alimento de controle, ou até de enfeite ou estimação.
O homem consciente e inconscientemente "leva e traz" espécies o tempo todo, retirando-as de seus habitats naturais, causando desequilíbrios, doenças infestações. "Pragas"! Como costumamos dizer.
E no vão pensamento de seres superiores, cremos na idéia de que podemos consertar as coisas, remendar os buracos que nós mesmos causamos, e muitas vezes acabamos por destruí-los ainda mais!
A idéia da superioridade humana, de acreditar que somos os "senhores" da natureza, imperadores, maiorais....
...Essa idéia é que devemos considerar um doença, uma "neo" praga!
Salvemos primeiro a nós mesmos, e tudo se reestabelecerá!
Sílvia Mariana Barbosa, graduanda do curso de Ciências Ambientais. PGA

terça-feira, 2 de junho de 2009

Biografia de Chico Mendes...

Vídeo com a biografia do Ambientalista brasileiro Francisco Mendes, apresentada no curso de Ciências Ambientais, Universidade Federal de Pernambuco. A direção é de Victor Coimbra e a trilha sonora é a belíssima canção da banda mexicana Maná, chamada Cuando los Angeles Lloran! Divirtam-se!
PS: Disciplina - Política e Gestão Ambiental