segunda-feira, 29 de junho de 2009

O luxo do lixo

Por ano o Brasil perde uma fortuna que todos os anos é jogada no ”lixo” sem ser reciclado ou sem um tratamento adequado; perdendo cerda de 8 bilhões de reais por não reciclá – lo. Nesse valor está incluído todos os gastos com tratamento de detritos nos chamados lixões e custo de produção de novos produtos. Um dado gritante no país é a quantidade de lixo produzida por dia cerca de 130 mil toneladas e desse total 20 mil toneladas é produzida por São Paulo.
Experiência no reuso ou reciclagem na indústria automobilística
A Volvo, uma empresa sueca fabricante de veículo, abraçou a reciclagem como uma forma de reduzir o consumo de recursos naturais renováveis. Os novos carros produzidos pela Volvo estão sendo de material reciclado e de alta tecnologia visando não apenas o tempo de uso mas também depois de sua utilização.
A Volvo pratica o que se pode chamar de "ecomanagement" e "Ecologia Profunda". A
filosofia da empresa é de que monta carros para seres humanos, reconhecendo que
os seres humanos são apenas uma pequena parte da vida no nosso planeta. Atualmente a taxa de recuperação (reciclagem de materiais e recuperação de energia) de um Volvo é de 85% (estando de acordo com a imposição na União Européia a partir de 2006) mas o objetivo é de chegar a 95% no modelos de 2015.

O que podemos fazer como os materiais ditos “lixo”?
PET
Indústria automotiva e de transportes – tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;
Têxteis – roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuários em geral.

Bagaço de Cana
Esse material já é utilizado nos carros japoneses juntamente com as caixinhas de longa vida e a serragem de pinus para fazer revestimento interno de bancos e laterais de automóveis e peças internas de automóveis como encaixes de cinzeiros e suportes de rádio.

Ferro - velho colorido
Processo pelo qual microorganismos extraem corantes de sucata. Foi descoberto por
empresa israelense e batizado de bio-oxidação. Restos de ferro são transformados
em pigmentos de diversas cores. O processo, além de ser econômico, não contamina
o meio ambiente e é três vezes mais rápido que os tratamentos químicos de
oxidação. Os corantes produzidos são utilizados em tintas, material de construção,
plásticos, cosméticos e alimentos.

No meio do que chamamos de “lixo” está uma riqueza que não temos idéia, podendo ser reciclados sem maiores danos e sem retirar mais recursos da natureza e fazendo com que ela se recupere de tantas agressões.
Postado Raquel Santos

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